terça-feira, 15 de novembro de 2022

Circuncidar


Tenho de tomar a decisão sobre ser ou não circuncidado. Suponho que o maior entrave à minha tomada de decisão seja o hábito, que se traduz numa esperança tonta de que o prepúcio e o meu lindo (é o melhor adjetivo para o descrever) pénis voltem à sua perfeição original... 

No meio disto, dei por mim a pensar num episódio do Sexo e a Cidade, aquela série que se voltarmos a ver depois de crescidos (aqui refiro-me à idade e não ao crescimento peniano) percebemos o quão má é. A Carrie Bradshaw é só a pior personagem de sempre, dá vontade de abanar (novamente, a personagem, não ao pénis...). E antes que venham os defensores e defensoras dos oprimidos que gostam de contrariar tudo, não retiro o mérito que a série teve, cumpriu o seu papel na sua altura e ainda bem que existiu (um dia destes prometo rever pela terceira vez).  

Mas estou a desviar-me do assunto, não, o episódio que me ocorreu não é aquele em que a Charlotte sai com um homem e o convence a circuncidar-se (se pensarmos bem isto é que é problemático, não é o ela ser deixada por ele após o procedimento cirúrgico - como o episódio quer dar a entender...). O episódio em questão é aquele em que a Carrie vai conversando com uma das suas amigas, não me lembro de qual, confesso, penso que seria a Samantha ou a Miranda, e faz ver que uma mulher que decida não casar, ou não ter filhos, tirando os aniversários (e toda a gente tem aniversários), não é celebrada pelas suas escolhas. 

Ora, isto foi um saltinho para pensar que eu deveria ser celebrado pelas minhas escolhas e, tendo em conta que não quero casar, nem ter filhos, se calhar fazia um "chá de prepúcio"... 

Pronto! Era só para partilhar isto (tinha de o fazer com alguém), criem lá as imagens mentais que quiserem acerca deste assunto.