quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sobre mim

Em conversa com um amigo. Foi mais ou menos isto:
Amigo - Conheces a série Phineas e Ferb?
Eu - Conheço...
Amigo - És parecido ao cientista maluco.
Eu - Ao cientista malvado? Ao Heinz?
Amigo - Sim.


Eu - É, percebo o porquê...

P.S.: Só me faltam os olhos azuis que não soube ir buscar à família da minha mãe. Ou trazer comigo os fantásticos olhos azuis esverdeados (ou verdes azulados(?)) desta, se os tivesse seria um super gatão e tinha-os a todos rendidos aos meus pés...
Pensando bem, se calhar até foi bom não os ter herdado...
Estou quase, quase, a mudar a minha foto aqui no blog para a do Dr. Heinz Doofenshmirtz.

Music, makes the people

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vamos lá ver

O que é que têm de preconceito contra o conceito de "Príncipe Encantado"? 
Será um príncipe porque é um rapaz e será o primeiro em (e com) vários méritos, claro! 
Será encantado porque existirá muito encantamento, seja ele activo ou passivo (Ele encantar-me-á, eu serei encantado por ele; eu encanta-lo-ei, ele encantar-me-á), e ficaremos os dois enlevados.
A paixão não existe sem encantamento. E o que será o amor (isto dito por alguém que nunca o viveu, nem poderia ter vivido, e que, portanto, não sabe o que é) se não uma paixão permanente (eterna)? 
Quando um amigo me perguntou se continuava a procurar o príncipe encantado, aquilo que eu automaticamente li foi se "já tinha desistido de o encontrar". Ao que eu disse que não, apesar de não sabermos o dia de amanhã. Mas depois pensei, "Realmente Ricardo. És toda burra que nem sabes ler o que te perguntam, tens a mania que és esperta!" (Como é óbvio, não pensei isto, mas tem muito mais piada descrever assim). Quando atentei realmente nas palavras pensei: "Eu não procuro". Procurar implica uma acção activa da minha parte para o que pretendo e tal não acontece - quando saio à noite não é com o intuito de arranjar gajos, já apaguei as contas no manhunt e gaydar (realizei a minha observação e é aquilo que se costuma dizer de "muita parra e pouca uva", ainda que tenham surgido dois amigos por esse meio). Se calhar está na altura de me tornar bicha activa (é só a mim que esta ideia me faz lembrar iogurtes? (E a publicidade que se podia fazer daqui! Tome bicha activa, vai ver que ficará com rápida vontade de ir ao wc... Dizem...)). Agora, como é que se procura mesmo? Ou, como é que eles aparecem? E se o tiver serei eu uma princesa? Não! Porque já sou, a primeira e mais distinta e excelente pessoa de uma série ou espécie. Bem, na verdade sou o segundo filho, mas não importa nada.
Como é que perceberam que aquelas eram as minhas pernas? Está assim uma foto tão amadora? Serão assim umas pernas tão não de modelo que percebemos automaticamente as diferenças relativamente às fotos que por aqui costumo colocar?
Vê-se logo que são todas bichas, a malta faz um post todo intelectual acerca do referendo e quase ninguém comenta (poucos, mas óptimos), mostra um bocado das pernas e é vê-las todas a comentar. Nem quero pensar o que seria se tenho mostrado os tornozelos...


P.S. Sim, tenho outro trabalho para fazer...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A favor dos Referendos

Eu cá gosto de referendos, acredito que são a forma de representação democrática mais directa que possuímos, e por mim referendava-se tudo. Por exemplo, o orçamento de Estado, as políticas externas e internas, etc. Ia tudo a referendo, mas, infelizmente, isto não é possível e não se faz. Não se pode pedir a todas as pessoas que sejam versadas nos mais diversos assuntos. Mais ainda, não se pode pedir isto a um povo que na sua maioria não tem qualquer tipo de conhecimento acerca das mais variadas matérias. Assim, deixa de fazer sentido que a nossa governação, feita de nós e para nós, possa ser realizada constantemente através de sufrágio directo. Assim, o não fazer um referendo para tudo e por tudo, passa a ser uma coisa positiva. Delegamos a quem reconhecemos mais capacidades que nos governe, sem que percamos a nossa capacidade de nos governar também.
Não vivemos numa utopia, mas eu gostava. Gostava que fossemos um povo cheio de capacidades intelectuais e, acima de tudo, um povo cheio de percepções relativamente a este bicho humano que se deu a si direitos (e, por conseguinte, deveres) universais (então não é que o tribunal europeu assinalou o nosso país, tão à beira mar plantado, como um dos que viola os direitos humanos exactamente devido a esta questão da não permissão da co-adopção) e gostava que fossemos um povo cheio de amor ao próximo e de (re)conhecimentos relativos à plena igualdade e liberdade que todos nós (a todos nós) nos dêmos, "só" por sermos humanos. Mas não, somos ainda um outro tipo de povo. E é esse povo que se vai manifestar acerca da co-adopção por parte de pessoas com uma característica sexual diferente (no sentido em que não é a norma, no sentido em que a norma é aquilo que é a maioria). Povo este que está cheio de pré-conceitos e preconceitos relativamente a essas pessoas. Povo este que não foi educado para isto, ou sequer consciencializado sobre o que se trata, tal como não é ainda educado para as outras matérias que não vão a referendo. Mas as pessoas, a norma destas, percebem o que está implícito no conceito de co-adopção? Não o terão como adopção? (Nem vou entrar na discussão da falha do direito à plena adopção). E porque é que não se pergunta, em vez de "Acha que os casais homossexuais têm direito a adoptar crianças? Ou à co-adopção ", se:  "Acha que as crianças institucionalizadas têm direito a possuírem mais oportunidades de vida? Têm direito a terem mais oportunidades de serem integradas numa família?". Portanto, façam referendos, mas façam-no quando o povo for utópico.
Não queiram sacudir água do capote e atirar areia para os olhos do povo e, acima de tudo, não queiram minar a possibilidade de políticas futuras mais humanas.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O truque da bicha

O frio vem todo para mim. Sofro imenso com esta coisa do frio, ainda que digam que é psicológico. E depois as gajas têm sempre sorte naquilo que podem vestir. Sim, porque para além de possuírem muito mais opções de escolha no que respeita à moda, podem utilizar collants e uma data de outras coisas para aquecerem as chafaricas. Então e nós? Homens de sangue frio que ficamos com uma pila pequenina e os tin-tins encarquilhados devido ao frio? Ah, isto no calorzinho é bem diferente...
Não sofram mais, eu tenho a solução e não inclui ceroulas (eu é que fico com os tin-tins encarquilhados com tal palavra). Meias de Futebol!
Sim, que isto do frio não é para mim e tive de procurar uma solução que, bem, não seja abichanada. Que eu cá não gosto nada de pandeleirices, nem na cama! Estas meias são quentes e ficam justas à perna, o que permite não ter só os pés quentes. Assim uma espécie de segunda pele aquecida. Outra vantagem é que se tiverem de baixar as calças numa "urgência" não passam uma vergonha...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pergunta do Ti'Ricardo


Ainda faz sentido esperar pelo príncipe encantado?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Bicha que é bicha

Já fez sexo a três?
Em várias conversas ao longo do tempo com amigos gay, grande parte deles lá me foram referindo que já tiveram experiências a três.
Eu, bicha auto-renegada, me confesso, nunca fiz. O que me leva à seguinte questão: Querida Maria, serei hetero?

 

sábado, 11 de janeiro de 2014

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cafeteira

Have to buy one of this…

Sempre gostei destes objectos. E andava há imenso tempo para comprar uma cafeteira que não fosse um balúrdio para a carteira dos meus esforçados pais que me andam a sustentar (E sabe deus que eu não sou barata). Como bem dizem, a necessidade aguça o engenho e no ano passado (ano lectivo passado, ainda é assim que me guio e não pelo civil, apesar de, neste caso, já ser também o ano passado), por altura que a máquina de café que tinha trazido cá para casa se avariou, resolvi colocar mãos à obra, mentalmente falando, e lembrei-me de uma cadeia de lojas que existe na minha zona que vende uma data de coisas baratas. Uma espécie de loja portuguesa - "chenensa" (sem o cheiro a incenso e de donos portugueses que não nos colocam na cave e tiram rins à garfada para o mercado negro) conhece loja dos trezentos com peças de decoração. E lá fui eu comprar o meu objecto de design tão querido a um preço razoável. Trago para Lisboa a cafeteira "mai linda" e a única forma que tenho de a usar é pousando-a directamente em cima do bico da placa, seja! Um pouco de equilíbrio e lá posso deixar o objecto a preparar o meu café, ainda que fique um pouco periclitante ali em cima. Coisa "mai rica"... 
E hoje durante a tarde, e porque tenho um trabalho para fazer, resolvi, mais uma vez, preparar-me um café. Coloquei a cafeteira ao lume, ou no bico, como preferirem, e vou à minha vida. Estava na casa de banho a lavar os dentes quando ouço um estrondo vindo da cozinha. Fiquei logo:  

 

 e pensei, "A louça que estive a lavar deve ter caído do escorredouro", segundo pensamento: "A cafeteira! O café derramado!", e lá vou eu:

 dumbosandcaterpillars:

learning2swim:

Why is this the funniest thing I’ve ever seen in my life

This is probably how the extinction of the dinosaurs happened.
.

Chegado à cozinha e o cenário era pior do que eu pensava. Para além da placa cheia de café fresco e a cheirar optimamente tinha também metade da bancada da cozinha, que é branca btw, cheia do mesmo líquido.

 image 

E pronto lá limpei aquilo, qual fada do lar, e  preparei novo café. 
E agora vocês devem estar com uma cara, mais ou menos, deste tipo:

  

tendo em conta que acabaram de ler um grande e todo elaborado post acerca de cafeteiras e derrames na cozinha. 
E qual a pertinência deste post aqui para o blog? Nenhuma, é só porque tenho de começar a redigir um trabalho e não me apetece. É o chamado, adiar o inevitável.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Facto(s)

Estou oficialmente, com 21 anos de idade, a entrar na adolescência! Os pêlos nas pernas, barriga e rabo (O Drama! O Horror! A Gillette!) começam a aumentar, assim como os da barba.
O problema é que ao mesmo tempo pareço estar a entrar na meia idade, as minhas entradas não me estão a parecer nada bem... Será que eles, tal como elas, gostam mais dos carecas?
E desde que me tornei senhor (No metro voltou a repetir-se um momento em que um pai diz para a sua "piquena", referindo-se a mim: "Cuidado, olha que sujas o senhor.") devo estar com melhor aspecto que já apanhei várias 'bichitas do metro' a olharem para mim fixamente. Ou então com o frio ficam mais assanhadas...

(Só porque, independentemente de sermos adolescentes, adultos (na meia idade ou não) ou idosos, devemos conservar sempre a nossa infância e a nossa meninice.)

sábado, 4 de janeiro de 2014

About Mom

Primeiro, tenho a agradecer o apoio de todos vós aqui pelo blog. Foram uns queridos e umas queridas. Obrigado! E por isso não faz sentido só partilhar as angústias, mas também as boas novidades.
As biopsias não acusaram nada de grave, segundo a médica. Voltou a examinar a minha mãe e aí disse ter visto algo que podia estar a fazer com que as citologias estivessem a acusar algo. Vai tratá-la com uma pequena cirurgia a laser este mês e em Julho repete nova citologia. Portanto, está a ser acompanhada, o que é bom, e não tem nada com que se deva preocupar. Ao que parece, boas notícias apesar deste capítulo não estar ainda encerrado.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014