Aquele sentimento de, não é de felicidade plena ainda que seja de uma certa
felicidade, de saberem que estão a fazer as coisas bem? De que as coisas apesar
de tudo estão no seu alinhamento certo? Um sentimento de conforto. De que as
coisas são como são e assim é que faz sentido ser, ainda que pudessem ser de
outra forma. E que, o que vier virá e será o que faz falta.
Esse sentimento geralmente vem porque sim, despertado por alguma coisa não
particular, porque sim. E é, no fundo, a ponta de um icebergue, o que sai da
superfície e nos desperta para isso. Foi esta música a ponta do icebergue.
Deixou-me feliz e quero ver o
filme, ou será que gosto da música porque acho
(sei) que vou gostar do
filme? Eu explico, a publicidade a este filme no canal fox life tem como música de fundo esta:
Já havia tido uma “epifania”. Estou solteiro e há que aceitar isso. Isto é,
não há mal nenhum nisso, se o que eu quero é uma relação séria e se ela não vem
por eu ter apenas a idade que tenho, isto é, quero uma coisa que geralmente não
se tem na minha idade, ou muito raramente alguém já tem, então “espera-se” por
isso, e se vier vem, sem dramas. E entretanto tenho o direito, e posso, viver
outras coisas. Estou solteiro, estou solteiro, adoro-me (ponto). Há que
aproveitar o que tenho neste momento, os meus amigos, as pessoas que conheço, a
vida que vivo e tenho neste momento, porque também foi a vida que quis ter desde
pequeno. A partir de aqui há que pensar uma nova vida que quero e, também, “ver”
no que esta irá dar, no que se tornará. Estar solteiro para mim não é sinónimo
de andar por ai. A “experimentar”. A “comer” por “comer”. Espera-se mais um
pouco para ver o que vem ai, sem dramas. E, enquanto isso, vai-se fantasiando com o rapaz mais sexy, giro e gay (! Bónus) do curso (para além de mim claro, cof!
cof!)
e que ele nos levanta as coxas contra a parede. Esta é uma das histórias que não foi partilhada
neste blogue (bem, por causa
DISTO - assunto que já está mais que recalcado, já agora), mas, basica e resumidamente, o que há para
contar é:
*Momento de vergonha 1, passado por mim, claro.
*Momento de vergonha 2,
passado, também, por mim, claro.
*Ele fica com o meu número, numa maneira muito
bem engendrada por mim, diga-se de passagem.
*Há uma forma de “comunicar com ele”.
*Ele pede o meu facebook.
*Eu digo-lhe
que fica «a dever-me uma».
*E... A mona já não disse mais nada. Pronto finito, aguardam-se
desenvolvimentos. Caso os haja, casa não haja, olha... Paciêncinha. Mas nem me
vou mexer mais nesta história, recuso-me.
Estou mais velho. Isto é, perdi o ar de miúdo que tinha ainda o ano passado.
Nota-se, é na zona dos olhos. Dá-me graça, é verdade. O problema é que isto
passa muito rapidamente e não tarda já tenho de andar nas plásticas, just
saying. Estou em bom agora e a passar desse “em bom”.
Fiquei contente por ter feito as cadeiras todas do primeiro semestre que
tinha que fazer, as notas foram boas, ainda que não as melhores. (Volta
secundário, estás perdoado). Mas fiquei feliz, fiz os “cadeirões” à primeira. E
ainda que não sejam grandes notas, dá-me mais prazer ir às aulas e ouvir o que
ouço, aprender o que aprendo, pensar sobre isso e viver a minha vida e os vários
interesses que tenho (ainda que não os viva plenamente, há sempre mais em
potência não é?), e as notas não são indicadores de nada só por si. Era o que
mais me faltava, martirizar-me porque tive aquela nota e não aquela. (Ainda que
isso aconteça por vezes, claro). Mas no que gostei e tive mais prazer (logo
trabalhamos mais facilmente e com gosto) até tive bons resultados. E, diga-se de
passagem, eu não fiz realmente nada com tempo e afinco, não fiz nada que tivesse
o sentimento de: "Uau, fiz isto e está mesmo “em bom”". Mas bem, ninguém nunca
fica satisfeito com o que faz não é? E isso é bom, sabemos que tinhamos, temos,
mais para dar. E estagnar é morrer.