sexta-feira, 30 de maio de 2014

Twiter Moment

Na faculdade, ouço atrás de mim, sem estar à espera: "-Desculpa, estás na bicha?" *Faço certamente um ar confuso* 


Percebo, sorrio: "-Não..."

terça-feira, 27 de maio de 2014

Bicha que é Bicha



Tirei esta foto, na Praça das Flores, com o uso de um caleidoscópio. Um amigo meu reparou numa coisa na foto e agora sempre que olho para ela não o consigo não ver.
Adivinhem lá.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Por pensamentos e palavras

No outro dia, no bairro, comentei em voz  alta que aquele moço tinha ar de quem nos levantava as coxas contra a parede...
Ontem, passei três horas no autocarro ao lado de um moço giro, giro, giro (e que devia ser hetero, o coitado) e que quando adormeceu colocou a mão na zona genital (na dele, para ser claro). Ocorreram-me uns pensamentos...
E hoje, nas compras, andava por lá um moço giro e com um rabo que "valha-me deus". Pensamentos me ocorreram...

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Amanhã, a minha mãe pretende que toda a família se vá confessar. Será que deva dizer isto ao senhor padre? Já estou a imaginar.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

terça-feira, 13 de maio de 2014

Acordar Cedo

Isto de ter de acordar cedo para abrir a porta a uns senhores que vêm cá arranjar uma parede é, no mínimo, uma chatice. Especialmente porque gosto de dormir. Mas pronto, uma pessoa não consegue evitar e sempre fantasiamos que nos vai aparecer à porta um pedreiro todo jeitoso e que, no mínimo (se é para fantasiar é para fantasiar), teremos um regalo de vista durante algum tempo. Sempre não seria tão penoso esta actividade de acordar de manhã e ficaríamos mais reconfortados.
Bem, pelo facto de estar aqui a escrever, já devem ter percebido que os senhores que chegaram aqui hoje de manhã não são lá grande regalo para a vista. Valha-me o café.

sábado, 10 de maio de 2014

Por vezes



Há dias em que temos aquelas crises existenciais, que não são nada crises existenciais. Não sabemos o que é, sentimo-nos incomodados e não é por nada em concreto. Dói-me o cérebro, ou melhor, não me dói, sinto-o cansado (não é que lhe tenha dado muito uso nos últimos tempos. Se calhar é por isso), mas não é cansado, é como um peso. Não está preso a nada e pesa-me, sinto-o.
Está um dia lindo em Lisboa, levantei-me cedo, fui a uma conferência e já aproveitei, na companhia de uma das pessoas que mais gosto, a baixa, a luz e o Tejo. A pessoa foi (e até me pagaram o almoço). Aproveitei a Praça das Flores e o meu passeio dos tristes. Estava/estou incomodado sem saber porquê, queria vir para casa sabendo perfeitamente que quando aqui estivesse queria voltar a sair, mesmo sabendo que não me apeteceria apanhar novamente o metro e voltar ao Rato (sabendo que quereria, quero voltar) mas não me apetece. Quero ir à aldeia, sabendo perfeitamente que se fosse queria voltar para Lisboa.
Tenho coisas para fazer da faculdade, mas não me apetece, não tenho vontade e estou incomodado. Tenho de trabalhar, mas sei que não vou, não quero... Não tenho vontade, mas tenho de fazer. Sei que não vou fazer nada e que mais tarde me vou arrepender, não arrependendo.
Sinto falta de algo que não sei o que é. Sinto e não é bom este sentir, mas pelo menos sinto. Estou  a viver uma vida sem graça, parece-me, mas reconheço-lhe uma categorização de boa. É estranho, não há empreendimento de mim, mas vai havendo/acontecendo.
O outro dizia que sabia que nada sabia e isso é positivo. Neste momento sinto que sinto não sei o quê/algo. É isto também positivo?
É um dia em que, sabendo perfeitamente que não é o que queria, queria fazer como este gato

 (não é fofinho?)

esticar os braços, que alguém me pegasse ao colo e tomasse conta de mim. Não, não é nada o que quero. É. Estou cansado. Cansado de não fazer nada, de sentir que não faço nada, e mesmo assim sem vontade de fazer algo. Vivo, vou vivendo, mas preenche-me realmente? O que é que fará então esse papel?
Acho que vou dormir a sesta, sabendo perfeitamente que não vou adormecer...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014