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Porque de vez em quando gosto de dar uma.
Considerado pelo Ípsilon como o melhor espectáculo de 2014 "As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino" vive uma adaptação e encenação fantástica de um texto de Breytenbach - um escritor e pintor que lutou contra o regime do Apartheid e que acabou por ser preso. Vive, também, de um grupo de actores que se transformam num único e excelente corpo de representação, com puros momentos de brilhante interpretação individual (tão, tão bons que temos pena que não seja este o nível de suprema excelência desde o início).
Costumamos associar a experiência estética ao prazer, mas aquilo que nos inquieta, que nos perturba, que nos coloca face ao desamparo, à morte, ao desespero, também faz parte desta experiência. Tendemos a conhecer a luta contra o regime do Apartheid graças à história e luta de Nelson Mandela, mas existem também outras vozes, outras mentes, outras memórias. Aquilo que nos é apresentado em palco é um mergulhar nestes momentos - nas memórias, na própria psique, na vivência sufocante de Breyten Breytenbach.
Vão ficar inquietos.
No Teatro do Bairro, de 10 a 21 de Dezembro (de Quarta a Domingo) às 21h30.