quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015!!!


Deste vosso Lumbersexual da Aldeia.
(Não se nota, mas tenho uma pseudo-barba.)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Vermelho, é a cor do Natal?


Feliz Natal!

(Para não dizerem que sou uma espécie de Grinch! Que sou...)

domingo, 14 de dezembro de 2014

Sugestão Cultural

Porque de vez em quando gosto de dar uma.
Considerado pelo Ípsilon como o melhor espectáculo de 2014 "As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino" vive uma adaptação e encenação fantástica de um texto de Breytenbach - um escritor e pintor que lutou contra o regime do Apartheid e que acabou por ser preso. Vive, também, de um grupo de actores que se transformam num único e excelente corpo de representação, com puros momentos de brilhante interpretação individual (tão, tão bons que temos pena que não seja este o nível de suprema excelência desde o início). 
Costumamos associar a experiência estética ao prazer, mas aquilo que nos inquieta, que nos perturba, que nos coloca face ao desamparo, à morte, ao desespero, também faz parte desta experiência. Tendemos a conhecer a luta contra o regime do Apartheid graças à história e luta de Nelson Mandela, mas existem também outras vozes, outras mentes, outras memórias. Aquilo que nos é apresentado em palco é um mergulhar nestes momentos - nas memórias, na própria psique, na vivência sufocante de Breyten Breytenbach. 
Vão ficar inquietos.
No Teatro do Bairro, de 10 a 21 de Dezembro (de Quarta a Domingo) às 21h30.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Já nasceu

Sim, ainda falta um bocado para o nascimento do Outro. Mas por aqui nasceu o Twitter do blog. Eu explico: eu sei que estou ausente, mas não é por não gostar de vocês (que eu até vos venho ler), mas estou a estagiar, e porque quero fazer as coisas super bem feitas e acabar com um 20, não tenho tempo para postar. Ou, quando tenho, não tenho muito a dizer levando isto à minha prolongada ausência. Assim, aproveitando que actualizei isto para o perfil do Google+ e alterei o design aqui do estaminé, resolvi criar um twiiter para o blog - em que muito provavelmente aquelas frases como a do post anterior vão para lá parar.
Não se preocupem o perfil é público e podem ir lá espreitar quando quiserem sem terem de me seguir, suas mariquitas armariadas. 
Isto tudo porque este blog é especial para mim, como já disse, cresci com e graças a ele e custar-me-ia abandoná-lo e a vocês. São medidas para que isto não morra.

P.S. Até comprei um caderninho para apontar as coisas cá para o blog.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Isto de ser gay

É nascer com o carimbo de que vamos gostar do Pretty Woman.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ainda da mudança de casa

Isto passou-se logo nos primeiros dias em que vim para aqui viver. Não tinha televisão, nem net e a única maneira de me entreter em casa (não contado com os meus pensamentos e livros) era ouvir música.
Estou em casa, rádio ligado (que com as mudanças se estragou e apenas tem um nível de som) e ouço um toc. toc. toc. às 21h30 *Que é isto? É na minha porta?* E bem, lá continuei na minha vidinha que não podia ir abrir a porta... toc. toc. toc. *Mau! Mas isto parece que é mesmo na minha porta! Weird!* toc. toc. toc. *Fine!* E lá vou eu.
Vizinho da frente (que até nem é de se deitar fora) - Olá. Desculpe, é que *espreita para dentro de casa na direção do som* é que aquele quarto (o meu quarto) é paredes meias com o quarto dos meus filhos e eles vão dormir às 21h30. Se pudesse só baixar o som? Só baixar está bom.
Eu - (Enquanto penso *Isto só a mim, claro que eu é que passo a vergonha à frente dos novos vizinhos quando todos ouvimos o rádio) Claro que sim. Não se volta a repetir.
Vizinho - Obrigado, é só mesmo baixar. Desculpe lá.
Eu - Ora essa, percebo perfeitamente.
Vizinho - Obrigado, boa noite.
Eu - Boa noite! E fecho a porta:
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Agora a coisa mais interessante, a cama que está ali no quarto faz mais barulho que eu sei lá o quê. E uma pessoa não pode dar uma barlaitada à vontade com medo que os piquenos do vizinho da frente ouçam tudo, fiquem traumatizados e vão contar aos papás. Sim, porque eu ouço-os a meio da noite a caírem da cama,  a chorar e a chamar pela mamã. Isso e aos fins de semana por volta das 8h30 a brincar e a gritarem no quarto... Que é normal, eu compreendo.
Só tenho uma questão, como é que as pessoas que têm filhos fazem sexo à vontade?

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Who get's it?

No homo!

Da mudança de casa

E eu que nem gosto delas mais novas que eu, mas anda por aqui um moço vizinho que tem qualquer coisa.
Tirando isso, continua a chover na marquise e a luz a ir a baixo sempre que tento cozinhar mais que uma coisa ao mesmo tempo, ou ligar o aquecedor...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

sábado, 1 de novembro de 2014

Gente, I Love You

Mas houve dias em que nem liguei o meu computador. Porém, já fiz uma leitura por vós. Conto voltar já, já. Inté!


(E é impressão minha ou isto da "blogosfera" em especial a "blogayesfera" anda mortiço?)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Há coisas que não devem ser verbalizadas


Vou para o local de estágio, chega a minha orientadora.
Orientadora verbaliza (algo deste género) - "Que giro que está hoje, que elegante, todo compostinho! Gosto de o ver assim."
Eu verbalizo (algo deste género) - "Pois, está frio. Uma pessoa tem de vestir mais roupa." (A desculpa oficial verbalizada.)
Enquanto penso: *Isso e porque tenho de disfarçar a marca do chupão que tenho no pescoço...* (A desculpa não oficial não verbalizada.)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Deixo-vos uma pérola

Que poderia sair de uma das minhas muitas faces: divertida, ordinária, porca, etc. e (sempre) algo escatológica. You name it!
(Se bem que também poderia ser inserida numa "sabedoria do Ti'Ricardo).

"Sabes se é pequena quando já cagaste algo maior."

(Quem é que percebeu a subtileza da piada do título do post? Só piadas dentro de piadas. Adoro-me...)

domingo, 5 de outubro de 2014

Twitter Moment

Aquele momento em que olho para os nós dos dedos e percebo que me nasceram pêlos de um dia para o outro.


Adenda: agora que reparo nisso estou também com mais pêlos nas pernas. O drama, o horror!

domingo, 28 de setembro de 2014

Queer18

Já vai sendo hábito falar por aqui dos filmes que vejo no Festival de Cinema Queer.
Infelizmente, não vou a muitos. Felizmente, aqueles a que assisto (mesmo sem saber bem ao que vou) são sempre bons filmes, e este ano não foi excepção. (Tirando uma curta de cerca de 15 minutos, que não faz o meu estilo, pois não revela mais nada que uma leitura de Freud e o onírico só porque sim, no me gusta. Ainda que tenha elementos visuais apelativos).

Nan Goldin I Remember Your Face: um documentário muito bem conseguido.



Flores Raras: tão, mas tão bem filmado! Caraças, maravilhosamente filmado. E com actrizes à altura, muitíssimo bem interpretado.



O Festival de Cinema Queer e a sua organização parecem-me continuar de parabéns pelo seu trabalho.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Não quero um homem que

Tenha pêlos nos ombros.



(E costas). Desculpem, mas há sítios em que a depilação tem de acontecer

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Rapidinha

Alguém conhece alguém que faça fumadouros? É que esta casa deve mesmo estar enguiçada... Ou então sou mesmo eu.
Se calhar, em vez de ter ido ao Ikea comprar velas para decorar a casa tinha ido comprar-las a Fátima.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Os Gregos já a sabiam toda

"(...) Chamo mau ao amante vulgar, que mais ama o corpo que o espírito, porque este amor não é durável, uma vez que se prende a uma coisa sem p[e]renidade e, quando a flor da beleza, que amou, envelhece, o amante evola-se e desaparece, traindo as suas promessas, enquanto que o amante de uma bela alma se mantém fiel toda a vida, porque se uniu a uma coisa perene."


Em, O BANQUETE OU DO AMOR

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pode ser um sinal

Estava eu a tentar tirar uma fotografia na Gulbenkian, quando aparecem por detrás de mim 1, 2, 3, 4... 4! Homens altos, de fato e jeitosos. Pode ser que seja um sinal qualquer...


Twitter Moment

Será que o senhor segurança da Gulbenkian só pisca o olho a mim ou faz isso com toda a gente?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Devo ter um olho gordo

E, calma, estou mesmo a referir-me ao bruxedo.
Nunca vi tanta merda a correr mal numa mudança de casa (neste momento sinto que em todos os campos de mi vida, não escapa uma coisa em que eu possa dizer que correu tudo com ligeireza)  e em stresses sem jeito nenhum.
Mas talvez seja só eu que "setresso" e que quero andar com o peso do mundo às costas. Mas neste momento estou com uma dor de cabeça enorme.
Contudo, há que ter pensamentos positivos: pelo menos estou vivo, posso continuar a estudar, a viver em Lisboa e a stressar com as coisas (há muito boa gente em pior estado que eu). É bom sinal.
Ah, tive net hoje. Mas para ter net tenho de estar na sala porque o reuter (ou lá como se escreve, não me obriguem a ir pesquisar) veio estragado. Porém este "aparelhometro" até é giro...

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Comunicado(s)

Estou sem net. 
Já regressei a Lisboa e estou sem net em casa, porque a responsabilidade das pessoas deixa muito a desejar e, infelizmente, parece que passo a minha vida a lidar com gente atrasada. Mas, em compensação, sinto-me orgulhoso de mim mesmo. Entre várias situações: 
Vim para Lisboa, depois de acompanhar a minha mãe ao médico (felizmente a situação dela em termos de saúde parece estar a resolver-se de uma óptima forma), porque fui trabalhar para um congresso e apercebi-me que tenho uma capacidade fantástica que herdei da minha mãe: a ética no trabalho. Bolas, modéstia à parte (porque há alturas em que não o podemos ser) e eu sou uma das pessoas mais modestas que conheço (embora agora não o vá parecer), eu trabalhei mesmo! Fiz o que me competia e ainda mais, organizei tudo para facilitar as coisas aos outros trabalhadores e nunca coloquei as minhas vontades à frente do que era suposto fazer, mesmo não me sendo pedido. Portanto, estou orgulhoso de mim. O que me leva a pensar que, se calhar, em vez de estar a gastar dinheiro em mestrados e continuar a estudar eu podia aproveitar esta minha capacidade e tornar-me ou organizador de eventos (à mariquita séria), um assistente pessoal ou administrativo... Se alguém precisar de uma mariquita esforçada, já sabe. É que sou mesmo bom. 
Infelizmente, parece que quem é como eu e trabalha imenso e é honesto (mesmo boa pessoa e fazendo tudo pelas regras) acaba por não conseguir chegar a grande lado. Infelizmente, também, e na minha área de estudos (e é tão grave perceber isto na minha área e ainda mais triste): é tudo um grande tacho para os mesmos de sempre e só entra no meio quem tem padrinhos. Perceber isto custa, que eu sou uma mariquita da aldeia, pobre mas honesta. 
Quando voltar a ter net volto às coisas de sempre aqui no blog. Façam figas para que seja ainda esta semana. 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Conversas

Em conversa com o Inefável:

(...)
Inefável - Eu e elas não te vemos, meu amor, há mais de um mês
               Volta, amor, volta a pisar estas pedras outra vez
                ;(
Eu - Você e elas quem?
Inefável - As pedras da rua
Eu - Ah, tá
        E querem me ver pa quê?
        Pa me verem gorda e peludinha?
Inefável - LOL
               É o amado dela que não aparece há mais de um mês
               Há mais de um mês que não passa lá na rua
               E os olhos das pedras estão cansados de esperar
               =(
Eu - Aí, que lindo
        Eu só conhecia o Dominó
        :D
Inefável - LOL
                Esta minha prima é de estalo
Eu - Yha
        Eu adoro me
Inefável - Acho muito bem
(...)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Eu meto-me nelas

E depois tenho de ir até ao fim, se não até parece mal... Porque é que eu me inscrevi naquelas coisas? Eu nem gosto de pessoas, nem de homens, nem quero um namorado e se calhar nem gosto de sexo. Portanto, porque é que me fui inscrever nos sites das mariquitas? Maldita época de exames...
Agora pus-me a falar com moços e alguns deles querem conhecer-me (quem não, né?). E não é que os moços tenham alguma coisa de mal para que não se possam conhecer, até são muito interessantes e engraçados (ou não falaria com eles). Mas, sei lá, não gosto disto de conhecer pessoas. Ainda menos depois de ter sido através da internet (mas também que outra forma?), parece que perde graça. E eu sou um bocado bicho do mato. Ás tantas a minha mãe é que tem razão: "parece que não foste habituado a conviver com pessoas". É que, ainda para mais, não é só um e mais que dois já é muita confusão para a minha cabeça. Já estou a imaginar o meu mês de Setembro cheio de primeiros cafés e não me agrada muito a ideia. Mas eu vou, que não sou dessas que fala com as pessoas e depois desaparece. E não é que eu não os queria conhecer, que até quero. Mas coise, não há maneira de evitar estes momentos? "Eu sei lá, menina.", como dizia a outra... E quem é que conheço primeiro? 
Nunca se sabe o que pode surgir, nunca se sabe o que pode surgir (a ver se me convenço disto). Tenho bons amigos e ter mais bons amigos torna-se complicado. E se calhar encontrar o amor é como encontrar casa. Procuramos, marcamos visitas e depois, quando menos se espera, alguém nos liga ou nos aponta uma outra casa e lá a encontrámos. Se calhar tenho mesmo de marcar visitas... Porém, eu sei lá se quero encontrar o amor! Tenho 22 anos e tanto para viver. Talvez seja melhor viver ao lado de alguém, mas e o estar sozinho e as experiências que daí advêm? Bem, sozinho já estou há muito tempo. Contudo, não há ninguém que desperte o Za Za Zu, mas também já não tenho 18 anos, se calhar já não se desperta...
É que eu vou conhecê-los ao vivo, dar o meu charme pacóvio de quem não sabe agir num primeiro encontro (ou então não, depende do dia), e depois? 


Ah, como eu sofro! Olha, se calhar fazia uma reunião, juntava-os todos ao mesmo tempo e ficava logo tudo tratado, assim, em grupinho.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sabedoria do Ti'Ricardo

Quando pensei nisto apercebi-me logo que tinha tido um rasgo de iluminação: Na verdade, os homens, pelo menos os gays, são tão complicados quanto as mulheres. Mas como têm uma pilinha para brincar nós vamos fechando os olhos.

As ideias estão lá no mundo delas e por vezes captam-nos...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Gajas, páh

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Conhecem aquele ditado: quem conta um conto acrescenta um ponto?

E mudar de casa com duas gajas, sabem como é?

E ter paciência, têm? Porque eu não.

E passar a vida ao telefone a tratar de merdices?

E alombar com um sofá e uma mesa até ao oitavo andar? (Não foi sozinho, claro). Tirando todos os outros caixotes com tralha e livros que foram no elevador...

E ficar com um armário relativamente pequeno para colocar toda a minha roupa (que até é pouca, acho que tenho mais livros que roupa), depois de ter um armário enorme?


No fundo, no fundo, a verdadeira pergunta é: Como é que não queriam que eu fosse gay?

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Bicha que é Bicha

Bicha que é bicha gosta do quê, digam lá?
Da Disney, claro.
De Príncipes, claro está.
E de mais o quê?
Pilas, pois está claro também.
E vai daí lembraram-se de desenhar as pilas dos Príncipes da Disney. Quem nunca, né?
Ora bem, acho melhor dizer que as imagens devem ser vistas por maiores de 18 anos. Mas na verdade são uns desenhos clássicos sem nada de mal ou por ai além. Só para quem tem mais de 18 anos, podem carregar AQUI
Digam lá, qual é o vosso príncipe favorito?

P.S. Eu juro que não pesquiso estas coisas.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Curta

Um destes dias não vou ser capaz de escrever uma história de amor, porque continuam todos à tua sombra e o tempo passa.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Sabedoria do Ti'Ricardo

(Adorei quando partilharam esta)


Enquanto houver gel e jeito não há buraco que seja estreito.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ai, xuxucas...

Ando numa azáfama que nem tempo tenho para vos contar ou quando tenho estou cansado. Mas já tenho casa e amanhã vou para Lisboa fazer mudanças...


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Twitter Moment

Amanhã, em principio, vou a Lisboa para ver casas. Depois disto, das duas uma, ainda me torno agente imobiliário ou telefonista...

  

sexta-feira, 25 de julho de 2014

quinta-feira, 17 de julho de 2014

De se trabalhar no campo II

Apercebi-me de que estou com um rabo que: upa, upa! Super saudável...

quarta-feira, 16 de julho de 2014

22 Anos

Cabelos brancos. Tive o meu primeiro cabelo branco quando devia ter 12 ou 13 anos. Depois tive mais um ou outro, mas devem ter acabado sempre por cair e não dei por mais nenhum. Já há algum tempo que não tenho cabelos brancos. Hoje fui fazer xixi e lá estava cá está, um pintelho branco.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Depois dos beijos...

Todos ainda se lembram do vídeo viral do primeiro beijo... Da mesma autora:


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Conversas

Em conversa com o Inefável:

(...)
Inefável - Mocinha tão mal empregue para ser lésbica.
Eu - Porquê? Preconceituoso!
Inefável - É como eu.
Eu - Ui!
Inefável - Tão mal empregue para ser gay.
Eu - Ui!
Inefável - Aiai! Isto está tudo trocado.
Eu - Olhe, é a "bida". Eu tenho cá para mim que ser gay é o próximo upgrade da natureza. Já somos perfeitos, não nos queremos reproduzir.
(...)

quinta-feira, 10 de julho de 2014

De se trabalhar no campo

À próxima pessoa que me der a entender que "trabalhar no campo deve ser fantástico", vou desejar que seja enrabada a seco por um pepino do entroncamento, só naquela de ver se também será fantástico. É que, bem vistas as coisas, em última análise são dois fenómenos muito semelhantes. Há quem goste, certamente, mas ambos implicam muito boa vontade e um espírito de sacrifício enorme e há de ser (trabalhar no campo é) uma coisa muito difícil. Just Saying.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

*Fangirl Screaming*


*AAAAAAAAHHHHH!!!* Adorei! 
Quero a versão portuguesa, mas ainda não há data prevista para a transmissão da série por terras lusas. Está mal. 
É certo que nenhuma bate esta nossa abertura da primeira série, mas achei piada à música brasileira para esta nova série. Espero que a nossa seja ainda melhor.

Cantemos: ...A LUA ME TRAIU... acreditei que era p'ra valer... A LUA ME TRAIUUU!!! 

P.S. Só sou eu que acho o desenho das pernas delas esquisito? Não me parecem nada sexys, há algo que não está bem... Não têm joelhos?

Adenda: Enganei-vos, esta não é a música que abrirá o anime, foi alguém que postou a gozar.

Que dizem para a gente sermos empreendedores





Vou abrir um negócio, ali para os lados do Príncipe Real.

terça-feira, 8 de julho de 2014

First World Gay Problems

Está a "guardar-se" para o mais que tudo...


...Tem de fazer uma colonoscopia.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Foi o fim do Semestre

E foram umas semanas e tanto entre trabalhos, idas às bibliotecas, à faculdade, ao local de estágio, de ficar sem passe (andar a pagar deslocações avulso nos transportes de Lisboa é um pavor e um gastar de dinheiro imenso), entregar trabalhos, regressar à aldeia e voltar a Lisboa e de ficar cansado como nunca me tinha acontecido (até já fui conhecer, ontem, a minha médica de família). Mas ainda andei por aqui a ler-vos.
Deixo-vos uma música em que me viciei enquanto andava a fazer os trabalhos: 



E agora já estou de volta à aldeia para as "férias".

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Se não podes vencê-los...

No meio da confusão, stress e angústia dos trabalhos para a faculdade, numa de quem até parece que não tem mais nada para fazer, voltei a criar conta nos chamados "sites de engate" (Pasmem-se!). Depois desta experiência e de ter apagado as contas resolvi criá-las novamente. Assim, numa espécie de "se não podes vencê-los, junta-te a eles", como bem digo lá no meu perfil. Continuo a não ser fã deste tipo de sites, nem espero nada de lá. Mas desta vez há diferenças. Por exemplo, coloquei uma foto minha, nomeadamente, aquela que utilizo aqui no blog. E não há paciência para tanta piscadela, mensagem e destravar de fotos. Não sei como é que as pessoas se organizam para responder, é muita confusão para a minha cabeça. E, no meio disto, aconteceu-me aquela que é, certamente, a melhor abordagem de sempre, que por ser tão cliché já ninguém espera que aconteça: receber uma mensagem a perguntar "És modelo? blá blá blá". Sou mesmo bom e não sabia (olha a festinha no ego). É pena só ter 1,73m ou até me poderia armar em Renato Seabra (piada fácil).
Há uma coisa engraçada de ver: mesmo pela net dá para perceber (e comprovar o que já pensava) que com umas pessoas acontece uma conversa natural e fluída e que com outras parece que nos estamos ali a martirizar para dizer alguma coisa.
O que não gosto é de sentir que estou a colocar o pézinho no "meio gay". Desculpem-me lá, mas gosto muito do facto de que "toda a gente" não saiba quem eu sou, gosto muito de sair com os meus amigos e andar lá pelo bairro e que ninguém me reconheça. E colocando o pézinho lá no meio do "meio" parece que toda a gente nos passa a conhecer, porque há sempre alguém que já te conhece e as mariquitas conhecem-se todas umas às outras (ora porque é o ex-namorado de, ora porque já curtiu com ele, etc. e tal). No me gusta!
Outra parte boa é que com isto pode ser que venham por aí mais histórias e ideias para o blog, numa espécie de crónicas do sexo e a cidade. (Que é? Disse que não gosto de ser reconhecido por "toda a gente" no "meio gay", nunca disse que não era uma mariquita clássica.)
Como disse um amigo meu, estou a sair da casca. A ver por quanto tempo.

sábado, 14 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

terça-feira, 10 de junho de 2014

First World Gay Problems


Has a perfect dick...
...He's a bottom

domingo, 8 de junho de 2014

Momento Mariquita

Preparem-se! Vou queixar-me...
Depois de um final de tarde, noite e madrugada de sexta deveras caricatas (para dizer o mínimo), provocada pela avó (que obviamente não tem culpa de estar doente), e a  sua continuação durante o sábado que me (nos) levaram a acompanhá-la ao hospital demasiadas horas (não são sempre?), estou cansado e a ter de trabalhar para a faculdade. Contudo, tenho já as coisas atrasadas (mea culpa, mea culpa) e a azáfama aqui pela aldeia é para continuar, cheira-me. E não gosto do meu mestrado, o que leva a vontade para fazer os trabalhos pelo...
Mas pronto, pelo menos havia um doutor, um enfermeiro e um paciente (um de cada portanto) jeitosos e a malta sempre fantasia, entre a espera dos exames médicos, puxar umas calças azuis para o chão e apalpar um rabo enquanto nos encostam a uma parede, beijam e fazem pressão sobre nós com o baixo ventre. Mas a vida não é a Anatomia de Grey.
Bem, posso sempre dedicar-me a escrever o Jámon ou o Zé, assim uma espécie de livros Bianca ou Sabrina para gays.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Estava a ver que ninguém reparava

Que cá em Portugal esquece-se muito depressa e vai-se pelo que dá mais jeito...
Para mim a bota não joga com a perdigota. Mas se calhar sou só eu...

http://www.publico.pt/politica/noticia/declaracoes-homofobicas-de-marinho-e-pinto-poderao-travar-adesao-do-mpt-aos-verdes-no-pe-1638975

P.S. Já agora, a palavra homofóbicas não devia estar entre aspas. Que eu saiba, numa relação homossexual um dos pais não quer fazer de mãe ou uma das mães quer fazer de pai.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A minha faculdade é melhor que a tua

Só para dizer que a biblioteca da minha faculdade tem rapazes mais giros.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Twiter Moment

Na faculdade, ouço atrás de mim, sem estar à espera: "-Desculpa, estás na bicha?" *Faço certamente um ar confuso* 


Percebo, sorrio: "-Não..."

terça-feira, 27 de maio de 2014

Bicha que é Bicha



Tirei esta foto, na Praça das Flores, com o uso de um caleidoscópio. Um amigo meu reparou numa coisa na foto e agora sempre que olho para ela não o consigo não ver.
Adivinhem lá.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Por pensamentos e palavras

No outro dia, no bairro, comentei em voz  alta que aquele moço tinha ar de quem nos levantava as coxas contra a parede...
Ontem, passei três horas no autocarro ao lado de um moço giro, giro, giro (e que devia ser hetero, o coitado) e que quando adormeceu colocou a mão na zona genital (na dele, para ser claro). Ocorreram-me uns pensamentos...
E hoje, nas compras, andava por lá um moço giro e com um rabo que "valha-me deus". Pensamentos me ocorreram...

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Amanhã, a minha mãe pretende que toda a família se vá confessar. Será que deva dizer isto ao senhor padre? Já estou a imaginar.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

terça-feira, 13 de maio de 2014

Acordar Cedo

Isto de ter de acordar cedo para abrir a porta a uns senhores que vêm cá arranjar uma parede é, no mínimo, uma chatice. Especialmente porque gosto de dormir. Mas pronto, uma pessoa não consegue evitar e sempre fantasiamos que nos vai aparecer à porta um pedreiro todo jeitoso e que, no mínimo (se é para fantasiar é para fantasiar), teremos um regalo de vista durante algum tempo. Sempre não seria tão penoso esta actividade de acordar de manhã e ficaríamos mais reconfortados.
Bem, pelo facto de estar aqui a escrever, já devem ter percebido que os senhores que chegaram aqui hoje de manhã não são lá grande regalo para a vista. Valha-me o café.

sábado, 10 de maio de 2014

Por vezes



Há dias em que temos aquelas crises existenciais, que não são nada crises existenciais. Não sabemos o que é, sentimo-nos incomodados e não é por nada em concreto. Dói-me o cérebro, ou melhor, não me dói, sinto-o cansado (não é que lhe tenha dado muito uso nos últimos tempos. Se calhar é por isso), mas não é cansado, é como um peso. Não está preso a nada e pesa-me, sinto-o.
Está um dia lindo em Lisboa, levantei-me cedo, fui a uma conferência e já aproveitei, na companhia de uma das pessoas que mais gosto, a baixa, a luz e o Tejo. A pessoa foi (e até me pagaram o almoço). Aproveitei a Praça das Flores e o meu passeio dos tristes. Estava/estou incomodado sem saber porquê, queria vir para casa sabendo perfeitamente que quando aqui estivesse queria voltar a sair, mesmo sabendo que não me apeteceria apanhar novamente o metro e voltar ao Rato (sabendo que quereria, quero voltar) mas não me apetece. Quero ir à aldeia, sabendo perfeitamente que se fosse queria voltar para Lisboa.
Tenho coisas para fazer da faculdade, mas não me apetece, não tenho vontade e estou incomodado. Tenho de trabalhar, mas sei que não vou, não quero... Não tenho vontade, mas tenho de fazer. Sei que não vou fazer nada e que mais tarde me vou arrepender, não arrependendo.
Sinto falta de algo que não sei o que é. Sinto e não é bom este sentir, mas pelo menos sinto. Estou  a viver uma vida sem graça, parece-me, mas reconheço-lhe uma categorização de boa. É estranho, não há empreendimento de mim, mas vai havendo/acontecendo.
O outro dizia que sabia que nada sabia e isso é positivo. Neste momento sinto que sinto não sei o quê/algo. É isto também positivo?
É um dia em que, sabendo perfeitamente que não é o que queria, queria fazer como este gato

 (não é fofinho?)

esticar os braços, que alguém me pegasse ao colo e tomasse conta de mim. Não, não é nada o que quero. É. Estou cansado. Cansado de não fazer nada, de sentir que não faço nada, e mesmo assim sem vontade de fazer algo. Vivo, vou vivendo, mas preenche-me realmente? O que é que fará então esse papel?
Acho que vou dormir a sesta, sabendo perfeitamente que não vou adormecer...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

terça-feira, 29 de abril de 2014

Nunca me tinha acontecido

Agora, quase a chegar a casa, fui assobiado (sabem aquele assobio à trolha do engate?), na rua, por uma piquena adolescente...

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Há sempre uma primeira vez para tudo, já se sabe.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Procura-se

Procura-se namorado cavalheiro, com meio de transporte próprio, em que possamos namorar à noite e que no fim se ofereça para me levar a casa. Só para eu não correr o risco de passar por outra situação como a do post anterior...
E pronto, vou parar de brincar com a situação, que eu tive muita sorte e não convém abusar para não ser castigado.

Quase Assaltado

Hahahahaha escrevo este post depois de há quase dez minutos quase ter sido assaltado.
Vinha do metro até casa, como faço sempre quase todos os dias, a pé. Não é o sítio mais recomendado para se andar a pé, mas geralmente não se vê ninguém na rua e é na boa.
Já me tinha apercebido a meio do caminho que vinha um homem atrás de mim, mas tudo bem. Tinha saído do metro à uns três minutos, nada de grave, é normal. Eu ando geralmente num ritmo apressado e tinha uma distância significativa, nem tomei o senhor como ameaça. Vinha pelo caminho normalmente a pensar em várias coisas e a ouvir músicas mentalmente e começo a pensar no blog e nas histórias dos meus assaltos que por aqui contei [devo ser bruxo]. Mas ia na minha, feliz e contente. Começo a chegar à primeira rotunda que circundo para chegar a casa e olho para trás, porque sim, faço-o normalmente. E vejo o homem a começar a correr, olho para a frente e penso *Deixa-me lá agarrar a mala. Só pelo sim pelo não. Não é que eu ache que ele me vá assaltar, até porque não tenho nada comigo. E o homem pode estar a correr só porque está atrasado, mas que é estranho é e mais vale prevenir que remediar* E lá agarrei a correia da mala que é à tira colo, quando ele está a chegar ao meu lado estou eu a virar-me para atravessar a passadeira e fiz isto mais encostado ao corrimão que existe a separar o passeio da estrada para que o senhor tivesse espaço para fazer a curva e passar. Agarra-me pelo braço e ombro e puxa-me, parece que ouvi algo a rasgar [mas acabei de verificar e não tenho nada rasgado]. Por um milésimo de segundo pensei *Estúpido pá, não deve ter medido bem a distância e foi bater contra mim*, mas senti que estava a ser puxado. Eu não ouvi bem o que ele disse porque comecei logo em voz alta: -"Então páh? Larga-me!" Acho que ele começou a pedir, -"Dá-me o dinheiro", e foi repetindo isto, mas ele falava baixo eu não o ouvia e nem quis saber, já estávamos na relva agora. -"Larga-me! Não tenho dinheiro nenhum, sou estudante universitário!" -"Não grites!" -"Larga-me, não tenho dinheiro nenhum, meu!" E agora o facto que eu adoro: enquanto ele me agarrava e puxou até à relva eu agarrei-o pelo colarinho (também para não me desequilibrar e cair), olho para ele, tem uma mascara daquelas tipo médico, verdes a tapar a boca, olho para o lado para a minha mala que me está a cair pelo braço, vejo que ele tem uma coisa prateada na mão *Aquilo é uma faca?*, acho que era uma faca. Volto a olhar para ele, a minha mão no colarinho, aproximo-o e afasto-o levemente. Penso *Uma cabeçada no nariz dele agora era bué fixe, à filme* tiro a mão *Não sou uma pessoa violenta, ele tem uma faca e não vou lutar que isto pode correr mal* -"Não tenho dinheiro, queres ver a minha carteira, car*lho!?" -"Não grites, é preciso estares a gritar?" -"Larga-me car*lho! Tenho para aí dez cêntimos queres ver?" Ele larga-me, fica a olhar para mim.  Eu abro a mala saco do meu porta moedas (que é uma pachacha). Estendo-o para ele, estendo a minha mão e deixo cair dez cêntimos e duas moedas pretas -"Toma, caralho! É isto que tenho! Queres!? Toma! Toma car*lho!" Não faz nada. -"É preciso gritar? Não é preciso estares a gritar". -"Não é preciso estar a gritar!? Tu estás a tentar assaltar-me, meu!" Eu viro as costas e começo a andar novamente, passa um carro, paro por um segundo e volto a andar. Começo a concertar-me, a puxar o casaco e a colocar a mala ao ombro enquanto atravesso a passadeira. Ouço-o a dizer qualquer coisa. Atravesso a passadeira. Ouço-o claramente -"Ei, calma aí. Deixa-me falar contigo."  Viro-me para trás. Já não tem a máscara posta, acho que a tirou quando virei as costas. Eu, novamente, num tom elevado -"Estás a gozar comigo? Tu acabaste de me tentar assaltar... Vai pó car*lho!" E levanto a mão, volto a virar-me e a seguir o meu caminho. Acho que me perguntou onde é que eu morava, ou perguntou-me se eu não era "bueda" novo, mas não percebi. Ouço claramente -"Calma. Não era preciso estares a gritar. Deixa-me só falar contigo. Só quero falar contigo." [foi algo deste género]. Viro-me para ele novamente -"Estás a gozar comigo? Tu tentas-te assaltar-me com uma faca ou que m*rda é isso e agora queres falar comigo? Baza! Vai pó car*lho meu! Baza!" Levanto a mão e faço um gesto de "vai-te embora" enquanto me viro e continuo a andar. Mais à frente olho para trás, vejo-o a virar-se e a ir-se embora.

Passado um bocado começo a rir-me ao imaginar a minha figura e a não acreditar que agarrei mesmo o gajo pelo colarinho... Hahahahaha e pronto, eu tinha mesmo de partilhar isto.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aparece-me com cada um - dois

[Aviso: É grande. Mas a culpa é vossa que querem tudo de uma vez. É para não haver reclamações de ter ficado outra vez a meio...]
Continuação: *(...) Minto ou não? Posso sempre perguntar qual é a relevância da pergunta... Nah! Isso seria dar mais conversa, teria de falar mais com ele e eu não quero. Não há nada de errado em ser gay. Não tens de mentir. Estão a fazer-te uma pergunta de forma directa.* -"Sim, sou." Sorrio. -"Ah, pois. Eu olhei para ti quando chegaste à sala e pensei que [e agora não tenho a certeza se foi esta, novamente, a expressão utilizada] podias jogar na outra equipa..." *Wtf!? Tenho algum símbolo néon na testa a dizer GAY? Se calhar ando marcado como o gado. Os bois é que têm brincos amarelos...* "... mas depois deixei de te ver e pensei que já tivesses ido embora com os outros." Ele aqui deve ter ficado a falar sozinho porque não me lembro de ter dito nada, devo ter sorrido e acenado.


Virei-me, novamente, para as meninas. Mas ele desistir que é bom? Tá quieto, e lá vieram as perguntas. [E agora não tenho a certeza da ordem em que foram feitas, mas vou colocando à medida que me for lembrado e achar que fazem sentido]. -"Tu és tímido, não és?" *Não, não gosto é de ti e de falar da minha vida* encolho os ombros. -"Mais ou menos, sim." -"Então e que tipo de homens gostas?" *Depende. Mas mais velhos, geralmente. Tu, por exemplo, nunca me interessaria por ti... De que tipo de homens gosto? De que tipo de homens gosto!? Depende, depende muito, do homem. Não há características que definam um tipo de homem que goste.* -"Depende muito." Sorrio -"Então e eu, pareço-te que sou...?" *Ai a minha vida! Este agora quer mesmo conversa. Porquê, senhor? Porquê? Ora bem, eu também me lembro de ti, desde o principio da tarde, que tu fazes para notarem a tua presença. Tendo em conta as tuas figurinhas, sim, pensei que serias gay. Ai, mas não lhe vou dar conversa. Eu digo que sim, ele pede um porquê e eu não estou para isso. Mas eu quero lá saber se tu és gay ou não. Não estou interessado.* -"Hmmm... Sei lá. Não. Não é o que eu penso quando olho para alguém. Não é o que eu quero saber." Depois foi dizendo qualquer coisa sobre as pessoas não perceberem (ou perceberem) que ele é. Ai! As pessoas falam muito e eu não quero saber e desligo. Mais uma vez sorrir e acenar. -"És mesmo tímido." afirma. *Mau car*lho!* -"Não, não tenho é uma necessidade de grande convívio com as pessoas." *Isto porque não gosto delas, especialmente de ti neste momento. Percebe a indirecta.* -"Então e fazes o quê?" *Não, claramente, não percebeu* Lá lhe disse em que mestrado estou e o que tinha estudado na licenciatura. -"Ai! Não pareces nada. Não tens nada ar..." *Wtf!? Mau! Mas qual é o ar!? Já me está aqui a ofender. Deves. Pergunto ou não qual é o ar? Não, calma que não queres dar conversa.* Levanto o sobrolho -"Pois..." Encolho os ombros. Sorrio -"Então e namoras?" *Ai a minha vida. Lágrima interior. Já está a querer saber tanto da minha vida quanto eu. Mas agora tenho de partilhar... Minto ou não? Se lhe digo que não ainda tenta alguma coisa. Mais vale dizer que sim e a conversa morre aqui. Se estou comprometido não quero nada com ele.* -"Sim." -"Há quanto tempo?" *Ai o car*lho! Cusco pá. Chato! Agora há quanto tempo é que digo que namoro? Isto tem de ser coerente. Se dizer pouco tempo é frágil, 3 meses. Não. 1 ano? Nunca namorei um ano, é muito tempo para aguentar a mentira. Não posso dar a entender que menti. 6 meses? Parece-me melhor...* Enquanto este diálogo ocorre na minha mente coloco um ar pensativo e começo a contar pelos dedos. [Sabe Deus que sou péssimo para datas e isso não é mentira, há que enganá-los com a verdade]. Conto seis meses pelos dedos. Vou pensando em que mês teria sido o início do namoro, caso ele pergunte ou tente verificar a verdade. Ele ri-se com a espera e por eu estar a contar pelos dedos. Volto a contar pelos dedos e riu-me. Só mesmo em jeito de confirmar há quanto tempo namoro. -"6 meses." Respondo. -"E como é que é o teu namorado?" *Mau! Agora quer saber como é o meu namorado? Era o que mais me faltava. É o meu namorado, não o descrevo a ninguém. Sou péssimo a descrever pessoas, não sei. Agora para além de se atirar a mim quer atirar-se a ele? Era o que mais me faltava.* -"Mas porquê? Não vou descrever. Não faz sentido..." Ri-se -"Então e... Não queres ir dar uma volta por aí?" -"Não." *Então mas eu digo que tenho namorado e ele pergunta-me na mesma se eu quero ir dar uma volta com ele!!? Deus me livre. Wtf???* -"Ham... Pois, era só para curtir." Sorriso amarelo da minha parte, bad poker face. Volto a ignorar o gaiato. -"Ah, e o que é que és? Gay ou bi?" -"Gay." Chamam-me, afasto-me. -"Sabes o que isto é?" Levanta dois dedos fazendo o sinal de paz. -"Paz!?" *Deve ser um qualquer gesto em código que eu não percebo. Oh God, why?* Ri-se -"Não." Encolho os ombros. Ignoro o miúdo. -"Essa menina ao teu lado é a tua melhor amiga?" *Yha! Tendo em conta que a conheci hoje.* Eu e ela rimo-nos -"Não...." Pergunta-me pelo piercing -"Doeu muito a fazer?" -"Não, a fazer não dói nada." *É tão giro sentir a agulha a furar a pele, depois a cartilagem e pele outra vez.* Mas não digo isto para não dar conversa. -"Quanto custou?" *Ai! Que seca páh.* -"25€. Mas não é este o piercing que põem..." -"Pois, é um com uma bolinha, não é?" -"Sim." -"O teu é redondo. Gostas mais de coisas redondas não é? Eles acabam todos por serem redondos..." *Que é isto? Alguma tentativa de piada peniana que eu não entendi?* Encolho os ombros, sorrio e ouço a rapariga ao meu lado em voz alta -"Há gente muito chata. Porra!" Riu-me. Passado algum tempo: -"Ah, não te preocupes. Não conto a ninguém." -"Sim, tudo bem." Sorrio. Somos entretanto chamados. Passado algum tempo, noutro espaço: -"Sabes, não tens de ter vergonha e não deves ligar às pessoas que gozam." Ar confuso -"Mas ninguém me goza..." -"Não aqui, lá fora..." Levanto o sobrolho -"Ah, sim. Eu sei..." *Wtf? Este deve querer ensinar-me alguma coisa. Deves saber alguma coisa da minha vida que eu não sei. Odeio que as pessoas façam pressupostos acerca da minha vida. Se não fosse o facto de eu não gostar de ti, até gostava de te dar a conhecer o meu blog para perderes essa imagem que estás a criar de mim e me deixares em paz.* Ignoro o miúdo novamente, viro costas. Passado algum tempo -"Alguém sabe da tua família?" -"Não". -"Nem a tua mãe?" *As mães sabem sempre* penso. -"Não." Ri-se -"Nem desconfiam?" *Mas sei lá eu, chato. Não devem ser parvos* Encolho os ombros -"Não." -"Mas devias contar." *Mas este agora quer-me dizer como é que eu devo viver a minha vida ou quê? Raça do miúdo* Ar confuso -"Porquê?" -"Oh, quanto mais tempo passa. Para não os andares a enganar." *Mas eu lá ando a enganar alguém! Deves mesmo saber alguma coisa da minha vida. Tadito!* Volta a repetir o -"Não te preocupes, não conto a ninguém" e faz o gesto do silêncio levando os dedos aos lábios, ri-se. Eu sorrio e afasto-me. Só não fugi porque me ficava mal.
Ah! para quem, como eu, não sabe: o tal gesto da paz quer dizer que é bi, soube isto no dia seguinte. Disse-me, novamente, que não me tinha de preocupar e perguntou-me se me lembrava da conversa do dia anterior ao qual eu respondi -"Sim." -"Então isto (faz novamente o tal gesto da paz, mas desta vez mais perto da boca) quer dizer Mi." Eu-"Mi!?" -"Sim, não sabes o que é?" *Realmente, apesar de estar cansado de que tu me aches idiota, não sei. Mi!? Mas será que a criatura quer dizer Minete? * -"É minete?" Mas ele não ouviu, apenas viu a minha cara que expressava confusão. Eu -"Ah! Bi!" *Who cares?* -"Sim, eu sou bi... Mas não te preocupes, não conto mesmo nada a ninguém." -"Okay, tudo bem." Fiquei também a saber, no dia seguinte, que o moço namora porque uma rapariga lhe perguntou se aquele anel era de comprometido e ele respondeu -"Sim." Que namorava com não sei quem da turma e a rapariga lá lhe disse que o tinha de estimar bem. Ou seja, namora, eu disse-lhe também que namorava e ele queria curtir comigo na mesma. *Deus me livre e guarde de tal sorte. Credo!*
Conclusão: As coisas que me "encanitam" nesta história são: a falta de decoro social, o desplante de um jovem de 15 anos. O facto de, mesmo depois de eu lhe ter dito que tinha namorado, me perguntar explicitamente se eu não queria curtir com ele, agravante o facto de também namorar. O facto de achar que me conhecia e que podia tirar ilações da minha vida e de como devo vivê-la. Devido ao facto de eu não falar abertamente da minha esfera homossexual com ele levou isso como sendo timidez e que devo ser, no fundo, uma grande bicha armariada. Mas eu agora tenho de falar da minha vida com gente que não quero? E também não gosto que ele pense que agora partilhamos um grande e especial segredo, porquê não o é.
Mas onde para a boa educação desta gente? O respeito pelo outro? E por si, diga-se de passagem. Eu alguma vez, namorando, ia curtir com um estranho? Se esse estranho namorasse então... Outra que não gostei: depois de me ter perguntado quando voltava a trabalhar e de lhe ter respondido -"Ah. vais ficar cheio de saudades minhas" (ou algo do género) ao que eu respondi com um tom irónico -"Claramente!" -"Claramente (repete). Agora já pareceste [o que eu estudo]... Sou muito chato não sou? As pessoas queixam-se. Já estás farto de mim?" E eu rio-me...


Legenda:*(Pensamentos)*

Como diz a minha mãe: «Cresce e aparece!».

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Um bom momento

Hoje tive um belo momento. Estava a levar uma amiga ao barco, ali no terreiro, quando ouvimos uma guitarra e ela me pergunta - "Conheces esta música" - "Sim, conheço." *Claro* e lá nos fomos aproximando do Caís das Colunas (a cantar)
Estava sol, aquela vista maravilhosa, o Tejo, a luz e esta música dedilhada de uma forma mais lenta. Foi um bom momento. Que as tristezas não pagam dívidas e o Inverno está a ir embora.



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Aparece-me com cada um

Ontem aconteceu-me um episódio e eu pensei logo *Isto vai tãooo parar ao blog*, mas não estou com grande vontade de escrever portanto não sei como vai sair, deixe-mo-nos ir no percursor sombrio.
Introdução: A minha vida está compartimentada em várias esferas, como acredito a de toda a gente. E estas estão muito bem definidas e organizadas para mim e não se misturam todas umas com as outras. É a família, a faculdade, os amigos, o blog, o ser homossexual, a música, a fotografia, o cinema, a aldeia, Lisboa, etc. e tal. E estas esferas não se tocam todas umas com as outras, i.e., a família (ainda) não toca com a esfera homossexual, ou a do blog (a minha mãe a ler as coisas que escrevo por aqui seria qualquer coisa), por exemplo, e a esfera dos amigos toca com a da faculdade, alguns deles com o blog, por aí fora. Há também uma espécie de trabalho que tenho e é algo que vou fazendo muito de vez em quando e que, por isso mesmo, tem a sua esfera própria, pequena e separada das outras. Ninguém ali adivinha qual é o meu background, modéstia à parte, graças à atitude que ali tenho, e quando digo o que faço, o que estudei e estudo, surpreendem-se. Nenhuma destas esferas me define maioritariamente, como acredito assim seja com toda a gente. E penso que não exista ninguém, para além de mim (mas eu sou o universo e o acesso total central ao e do mundo), que conheça todas as minhas esferas de forma directa. Basicamente, é aquela coisa adolescente de que ninguém me conhece verdadeiramente para além de mim. E eu não gosto que essas esferas se encontrem a não ser quando eu quero, quando faz sentido para mim. Gosto muito do facto de não haver ninguém que conheça toda a minha vida, pronto.
Avançando: Ontem lá fui ao tal trabalho, que vou fazendo muito de vez em quando (vêem como a esfera do trabalho não toca aqui a esfera do blog?), e andava por lá um moço que, falando depressa e bem, como uma das meninas com quem estava a travar uma relação de companheirismo disse: "Há gente muito chata". O moço não tem qualquer tipo de decoro social (e é uma coisa que eu acho tão importante), mas pronto tem 15 anos, estava com um grupo de amigos, pode fazer figuras e falar muito alto...  Tudo bem. O problema é quando o miúdo de 15 anos se faz a mim. Com uma conversa tão explícita que eu só pensei *Eu com 15 anos nunca na minha vida faria isto, nem sequer agora com 21 anos de idade. Esta gente tem a escola toda muito cedo. No me gusta* e ainda para mais numa situação de trabalho. A minha esfera homossexual estava a entrar na minha esfera do trabalho e não me parece nada bem, essa esfera não me define. Mas vamos lá à situação e a ver se eu explico isto com graça que é a única maneira de olhar para as coisas.
Situação: O moço senta-se perto de mim (ao meu lado) e das meninas com quem estava a travar uma relação de companheirismo por estarmos ali (foi a primeira vez que as vi e que falei com elas), e começa -"Que idade têm?" lá respondemos todos. [Ah, deixem-me salientar que quando eu não gosto das coisas não ligo nenhuma de forma activa. Portanto este episódio está cheio de falhas na minha mente. Outra coisa que faço é dizer que não a tudo, perguntar sempre "Hum?" de forma a que repitam a pergunta. Isto tudo para ver se a coisa morre ali, mas não foi o que aconteceu neste caso]. E o moço diz que tem 15 anos. Depois lá nos pergunta os nomes *Ou terá sido ao contrário? Anyway*... Depois, não sei como nem porquê (foi porque nos virámos para outro lado de forma a tentar evitar o moço) começa a falar para mim em sussurro -"Olha, tu jogas noutra equipa, não é?" *Ham!? WTF!? Que péssima maneira de começar moço, deixa-me já dizer-te. Ai a minha vida, já não estou a gostar do rumo disto. Oh god, why? Faz de conta que não percebes, assim o moço percebe que não deves ser gay, uma vez que não percebeste o que é a pergunta* -"Desculpa, o quê?" -"Se jogas noutra equipa?" *Jogo noutra equipa? A sério? Responde que és do benfica...* -"Se jogo noutra equipa... Como assim?" Aqui o moço começa numa luta interna a pensar como deve fazer para transmitir a ideia que ele quer. -"Não estás a perceber a minha pergunta?" *Toda a gente percebe a tua pergunta meu caro, não estou é interessado em responder a essa pergunta, nem a ter esse tipo de conversa contigo. Coloca um ar confuso, encolhe os ombros, és tão tótó da aldeia, tão inocente, que não sabes nada desta vida* -"Não..." respondo. O moço ajeita-se, percebem-se as engrenagens cerebrais num conflito de, digo ou não digo? Este tipo está é a gozar comigo. *Vá-la, esquece o assunto. Esquece o assunto, se eu te disse que não percebo é porque não sei do que estás a falar, logo não sou gay...* -"Do que é que gostas?" *Ai, a minha vida. O que vale é que a esta já tenho resposta pronta. Ar confuso* -"Em relação a que?". Mais engrenagens a trabalhar -"Então... Do que é que gostas... És gay?" *Pronto, foi directo. Mente! Não vou mentir, não é algo que precise de ser desmentido, não é nada de errado ser gay. Mas não quero ter esta conversa, o tipo está a atirar-se a mim. Meu Deus, só tem 15 anos. Eu com 15 anos estava no meu cantinho... Minto ou não?*

E pronto, o post vai longo. E hoje vou trabalhar outra vez, tenho de me ir preparar para não chegar atrasado. O moço também vai hoje. Portanto, cheira-me que para além da continuação deste post e desta situação, vou ter a situação de hoje...

Legenda:*(Pensamentos)*

terça-feira, 15 de abril de 2014

Isto de não ter um mais que tudo...

 

É uma chatice. Devia ir dormir, mas não me apetece ir sozinho.
Uma pessoa a querer dormir acompanhado e não pode... Isto do Dionisíaco e da Primavera é tramado.


(Este GIF dá para tudo)

domingo, 13 de abril de 2014

Diz que é dia do beijo


Divirtam-se, que ainda vão a tempo de comemorar este dia.

Pelo menos quem pode

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Too Much Information XI - O amor anda no ar

Vou responder, pela primeira vez, ao desafio das TMI Questions, que chegam até mim (nós) através dos Coelhos. (Ela tarda, mas chega.)

1- Quem foi a primeira pessoa a dizer "Amo-te"? (A mãe não conta!)
Hmm... Foi o meu primeiro namorado.

2- Quem foi a primeira pessoa a quem disseste "Amo-te"?
Foi também ao meu primeiro namorado. :)

3- Amor à primeira vista ou um amor que vai crescendo?
Paixão à primeira vista, o Za Za Zu, e depois um amor (seja lá o que for) que vai crescendo.

4- Quem foi aquela paixão que de repente desapareceu?
Porque não há (amor) paixão como a primeira: AQUI.

5- Um único amor de uma vida, ou mais do que um?
Pois, espero no fim da minha vida poder responder (de forma feliz). Mas será a minha resposta, certamente, cada um terá a sua e parecem-me ambas válidas. Ainda não vivi o suficiente para poder responder com certeza.

6- Alguma vez te arrependeste de dizer "Amo-te"?
Não. Nunca o disse por dizer.

7- As músicas românticas são tolas?
São, claro! Mas e depois? Tudo faz parte da vida e essa disposição é qualquer coisa de maravilhosa. Especialmente quando somos retribuídos de igual forma.

8- Qual é a tua música romântica favorita?
Ui, vai variando. Acho que não tenho nenhuma música favorita...

9- És romântico?
Não, nada. Isto é, no trato, com o mais que tudo, acho que sim, dar miminhos, abracinhos, beijinhos (e miminhos outra vez) e cuddle, etc... Sim, penso que sim. Agora, fazer coisas românticas já nem por isso. Pelo menos, nunca o fiz até agora. Não me parece que tenha jeito algum. Sou muito mau namorado nisso. Por exemplo, o meu primeiro namorado escreveu-me uma carta de amor (a única da minha vida, pelo menos até agora) e eu não retribui. E até que gosto que me façam coisas românticas, desde que não sejam altamente pirosas e sejam engraçadas. (De vez em quando desce em mim uma mariquita pirosa.)

BÓNUS
Alguma vez disseste "Amo-te!" no calor do sexo? Isso conta?
Não, acho que não. Se conta? Claro que conta, deve ser como quando estamos bêbedos (não sei, que nunca estive bêbado) e ao que parece dizemos mais verdades. E conta pelo menos por ser aquele momento, naquele momento.

terça-feira, 8 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Desabafo da bicha

Há coisas que não são para acontecer numa Faculdade. Aliás, em qualquer nível de ensino. Nem na minha Primária vivi isto. Custa ser sempre honesto, ter de lutar pelas minhas coisas, em todos os campos, e ser injustiçado. E custa ser santo numa terra de pecadores.
Pelo menos tenho a consciência limpa relativamente ao trabalho que fiz, não me vendi. Apesar de hoje, no fim, lhe ter apertado a mão e dizer "Obrigado, Professor" (Mas porquê é que eu havia de ser tão bem educado!? Mas já lavei as mãos...). Devia era ter mandado a criatura à merda com as letrinhas todas.
Da mesma maneira que há gente que não devia ser pai ou mãe, há gente que não devia ser docente. 
Como diz a minha mãe, depois de ter sido injustiçada de alguma forma:

"Não há um car*lho que não me f*da!".

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Pensamentos...


... às duas e meia da manhã por quem não consegue adormecer (eu)

Se Paris é a cidade das luzes, Lisboa é a cidade da luz...

domingo, 30 de março de 2014

Bicha que é Bicha


Ah! Os meus vizinhos devem adorar-me...

E em outras notícias: Confirma-se! Sou gay.

sábado, 29 de março de 2014

Senhora Felicidade

Já é a terceira vez (quarta, se contar com aquela vez em que não atendi) que uma senhora me liga e pergunta "É a Senhora Felicidade?", isto depois de eu ter dito "Estou sim?".
Eu sorrio interiormente e digo "Não minha senhora. É engano!"  - "Ah, desculpe. Obrigada." - "De nada, bom dia.". Isto até não seria nada de mais se os telefonemas não estivessem a acontecer cada vez mais cedo. Um destes dias a Senhora acorda-me e quem atende é o Senhor Rabugento (não é que eu tenha mau acordar por acaso) e eu e a Senhora que procura pela Senhora Felicidade vamos ficar chateados, ninguém quer isso.
Depois lembro-me de que quando era pequeno e ligavam lá para casa, geralmente a tentar vender algo, perguntavam sempre "Estou a falar com X?" - "Não." -"Ah, é a filha?"...
Por outro lado esta experiência fez-me pensar outra coisa. Se eu, por alma e graça do espírito santo, tiver uma filha, em vez de lhe chamar Octávia, se calhar chamo-lhe Felicidade. Para que ela possa ouvir coisas como "Olá Felicidade", "Obrigado Felicidade", etc. E para eu ouvir "A Felicidade está?". Acho altamente filosófico. Já para não falar que soa bem quando tiver de gritar "FELICIDADE! ANDA LANCHAR!".

segunda-feira, 24 de março de 2014

Claro, só a mim...

Isto só podia acontecer a mim e, claro, na presença do moço que me galou quando entrou no autocarro (coisa que não costuma acontecer). Mas, como eu não sou dessas, não lhe passei confiança nenhuma (apesar de ir deitando um olhinho).
Local - Expresso, auto-estrada, uma hora antes de chegar a Lisboa.
Tínhamos deixado a última paragem, antes de chegarmos, há uns 15 minutos e começo a sentir uma enorme vontade de ir à casa de banho para fazer xixi.
*Ai! Agora não! Não posso ir à casa de banho. Bexiga, porta-te bem. Só falta uma hora para chegar a Lisboa, está quase. Vamos sentados sem nos mexermos. Não. Não dá.* Desaperto um pouco o cinto... *Não. Não resultou. Continuo a sentir pressão na bexiga, estúpidas calças.* A vontade é cada vez maior. Mexo-me no banco. Puxo as calças para cima... Para baixo... *Não, nada de alívio.* Tiro o relógio. *Wtf!? Porque é que tirei o relógio?* Mexo-me mais um pouco no banco. *A senhora da outra fila já percebeu que algo se passa. Tira o sobretudo. Wtf? Não vou tirar o sobretudo, está frio.* A vontade é cada vez maior. *Pensa noutra coisa. Olha o barulho da chuva. Tenho de pensar noutras coisas. Olha um autocarro... Aquele camionista tem aliança, é casado... Lembras-te daquela vez que sonhaste em que te tinhas levantado para ir à casa de banho, fizeste xixi, rodaste o manípulo do lava-mãos, estavas a lavar as mãos com água quente e sentes mesmo a sensação da água quente? Pois, acordaste a fazer xixi na cama...Tenho de pensar noutras coisas. Lembraste da história que a tua mãe conta de quando tinhas 3 anos, ias no autocarro para o Luxemburgo e tiveste de fazer xixi para dentro de uma garrafa de água vazia? Ou daquela vez em que andavas na primária, ias almoçar a casa, estavas quase a chegar a casa e pensas que precisas de chegar rapidamente à tua casa de banho e fizeste um pouco de xixi nas calças, começas a correr a apertar a pilinha e fazes xixi no quintal? Poça! Não aguento uma hora até chegar a Lisboa. Não dá mesmo. E agora? Será que o autocarro tem wc? E se não tem? Não deve ter... Será que posso pedir ao motorista que pare na próxima estação de serviço? Mas e as pessoas? Isto está quase cheio. Vou aguentar. Não dá. Levanto-me e vou falar com o motorista? Sim ou não? Sim ou não? Sim... Sim ou não? Sim, tem mesmo de ser. Porra!*  Levanto-me um pouco do lugar. Sento-me. Cada vez com mais vontade. *Vou ou não? Tenho de ir! Não dá mesmo.* (Como é óbvio, tenho a mania de pedir os lugares mais atrás para me sentar). Levanto-me, atravesso o corredor do autocarro (pessoas a olhar para mim) até ao motorista. Sento-me no degrau:

Eu - Desculpe. O autocarro tem wc?
Motorista com uma Bad poker face -  Ham... Tem, mas não é para utilizar.
Eu - Pois. É que eu preciso mesmo de ir à casa de banho. E não aguento uma hora até Lisboa. Acha que pode parar na próxima estação de serviço?
Motorista - Então eu paro na próxima área de serviço... Estamos quase a chegar lá. *Aponta para a placa informativa* 2km.
Eu - Okay. Então eu vou até ao meu lugar e quando chegarmos saio. Obrigado e peço desculpa. Obrigado.

Volto para o lugar, mais pessoas a olhar para mim. Coloco o relógio. Viramos para a estação de serviço e ouço um senhor atrás de mim: "Então!? Vamos parar?" A minha reacção:

 

Chegamos, motorista pára, e agora só posso imaginar a minha figura perante as pessoas dentro do autocarro. Saio a apertar o sobretudo contra mim, por causa da chuva, as abas do casaco a esvoaçar atrás de mim, toda gente a olhar para mim, certamente.
*Corre* Corro. *Não, não dá para correr, tenho mesmo muito xixi* Abrando. *Corre, há pessoas à espera* Corro, a atravessar a "relva" da estação de serviço *Não, não dá para correr. Então anda de forma acelerada* Dou três passos rápidos. *Não, não dá* Ando. Vejo a porta de entrada *E se esta m*rda agora está fechada, o que é que eu faço???* Puxo a porta, está aberta. *Ufff!* Chega ao wc e faço um xixi enorme. Mesmo enorme. *Ah, que alívio. E agora tenho de voltar. Se calhar o autocarro já partiu sem mim. Havia de ser lindo.* Corro. Certamente nova figurinha linda. Sinto toda a gente a olhar para mim. Entro no autocarro *Não cores, não cores...!* Sento-me. A moça que vai à minha frente, que conheço de vista, pergunta-me simpaticamente: "Então, está tudo bem?" *Põe-te lívido; joga-te no chão; desmaia; vomita, melhor ainda, vomita sangue* Sorrio :) "Sim, está. Obrigado. :)" A moça vira-se para a frente...

 

Passei o resto da viagem, tão, mas tão aliviado. Juro que até sentia um alívio no fundo da coluna. E só pensava *Que vergonha. Que vergonha. Isto só a mim, claro. O que é que as pessoas estarão a pensar? O que vale é que metade das pessoas são idosas e devem perceber a situação... O que vale é que ninguém me conhece. Que vergonha... Vá, faz de conta que não é nada contigo*...

Legenda: *(Pensamentos)*

domingo, 23 de março de 2014

Eu digo tudo

Eu, de vez em quando, sou como os malucos e digo tudo o que me passa pela cabeça... (Como também já podem ter percebido aqui pelo blog). Não é que me incomode muito, porque aceito aquilo que digo, mas...
Estava a tratar da roupa e da mala com a minha mãe, para amanhã regressar a Lisboa, e ela começa a chatear-me para experimentar umas calças que estavam no armário, que ninguém usa, e que claramente não me haviam de servir:
Mãe - Olha estas calças. Estão boas, nunca foram usadas, *mais baixinho* mas não te devem servir... Experimenta.
Eu - Isso não me serve. Olha o tamanho da cintura, do cu das calças, são muito grandes.
Mãe - Mas são de ganga e justas na perna, tu gostas disso, estão novas...
Eu - Mas não se vê que não me servem?
Mãe - Experimenta as calças...!
Eu - Mas para quê? Eu sei que tenho a pila grande, mas também não é preciso tanto espaço.
Mãe - *Ri-se, meio disfarçadamente, enquanto diz* Experimenta as calças...! *Atira-me as calças.*
Eu - *Visto as calças. Coloco a mão dentro da cintura e puxo para o lado, cabia outra pessoa lá dentro*
Mãe - *A sorrir* É uma pena, as calças estão boas...
(...)

Passados 5 minutos, sozinho, penso. *Eu acabei mesmo de dizer à minha mãe "Eu sei que tenho a pila grande"!?*



sábado, 22 de março de 2014

Conselhos do Ti'Ricardo

Das duas uma, ou me chamam atrasado por ainda não conhecer esta loja ou agradecem-me a dica.
Cruzei-me com esta loja Men Spot Lisbon por acaso, não sabia da sua existência. Eu quanto a vocês não sei, mas eu não gosto de comprar coisas online. Gosto muito de ver aquilo que compro e a minha mãe desde pequeno que me diz que eu vejo com a ponta dos dedos. É, estas mãozinhas abençoadas gostam de tocar de forma a acompanhar a visão, ver só para mim não dá (if you know what I mean). E outra coisa de que gosto é da roupa interior do Andrew Christian, mas nunca havia encontrado um sítiozinho que vendesse esta marca (apenas tenho um par, que comprei a um amigo que não as queria depois de ter encomendado pela net, e são bastante confortáveis). Fosse eu rico e tinha uma data destas peças para me alegrar as miudezas...
Anyway, a loja fica em Lisboa, na Rua de São Marçal, ali perto do Príncipe Real e vende aquela underwear sexy que vos alegra, ou ao vosso mais que tudo (de qualquer das formas acabará por vos alegrar a vós) e também, para os destemidos, podem encomendar online.
Quem disse que o Dia dos Namorados já passou? Além do mais, diz a etiqueta que não se oferecem flores a homens, mas não diz nada acerca de roupa interior...


(Não, as minhas não são jockstraps, apesar de querer comprar um par)

Foi um: Conselho do Ti'Ricardo.

domingo, 16 de março de 2014

Time to Share

O vídeo dos desconhecidos a beijarem-se, que é um amor, tornou-se viral. Vejamos se este também se torna:

sábado, 15 de março de 2014

Estúpido Miyazaki

Que quase me coloca debulhado em lágrimas no cinema. A mim que, toda a gente sabe, tenho um bloco de gelo no coração e fiquei todo emocionado...  Havia de ser lindo, eu, sozinho, a sair do cinema qual carpideira.
Vejam! É óptimo, não estava à espera da história que conta. Vejam, aqui a 'mariquita emocional' recomenda.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Vergonha

Há dias em que tenho vergonha de ser Português. Pois isso implica ter algo em comum com algumas destas outras criaturazinhas: Co-Adopção Chumbada. Caraças, estamos a falar de Co-adopçao.... Nem consigo expressar a minha incredulidade. É uma coisa tão óbvia, tão básica que havia de ser garantida desde sempre... Estamos a falar do direito da criança a uma família. Sem esta possibilidade a única coisa que se está a fazer é a dar à criança a possibilidade de ficar sem a sua família, a família que já era a dela e simplesmente ser retirada desta...

quinta-feira, 13 de março de 2014

Não me lembro...

Se já publiquei isto por aqui ou não, é provável. Mas adoro isto:

 

E o último do Miyazaki, The Wind Rises, vai ter ante-estreia na MONSTRA.

Que eu sou da aldeia

Há uma coisa que eu não percebo: O sexo à coelho (Pow! Pow! Pow! Pow! Pow! Pow! Pow! ...). Que eu já vi uns vídeos e aquilo não me parece nada bem, ainda que, claro, os actores pareçam estar a adorar tudo (refiro-me obviamente aos vídeos pornográficos gay)...
Isto é, mas alguém tem realmente prazer com aquilo? Se sim, quem? O passivo? O activo? Os dois?
Não percebo...

terça-feira, 11 de março de 2014

Pós Modernices

Esta coisa de agora quererem experimentar as coisas (e experimentarem coisas) só por experimentar, só porque sim...

domingo, 9 de março de 2014

Dia do Senhor

Domingo é o dia do Senhor, como todos sabem, e no Tumblr desta casa vou começar, aos Domingos, a ter o Dia do Senhor. Vocês já sabem que eu adoro fazer coisas que subvertam, de alguma forma, o significado tradicional das coisas (por exemplo).
O Outro descansou ao Domingo, mas eu não. Assim, para além das fotos e gifs do tipo "tradicional" que costumo colocar no Tumblr colocarei fotos e gifs mais... "erótico-explicitas". Um passo que ainda não havia dado porque não quero tornar o tumblr numa coisa pornográfica. Como diz Barthes no Câmara Clara (livro que eu adoro, já agora): "A Fotografia unária tem tudo para ser banal". O autor dá-nos dois exemplos para este tipo de fotografia: a de reportagem e a pornográfica. Sobre esta última acrescenta: "como uma vitrina que, iluminada, só mostrasse uma única jóia, ela é inteiramente constituída pela apresentação de uma única coisa, o sexo: nunca há um segundo objectivo, intempestivo, que venha semiesconder, adiar ou distrair". 
Pode não parecer, mas as fotos que vou colocando no tumblr não valem só pelo seu valor "erótico" (Barthes diferencia a foto erótica da foto pornográfica), há sempre um punctum. E aquelas que aqui coloco no blog das duas três: ou acompanham, ilustram o texto; ou acrescentam algo ao conteudo textual, fazendo parte integrante deste; ou, até, fazem nascer o que escrevo.
Isto tudo para dizer que aos Domingos encontrarão no Tumblr do Blog fotos para maiores de 18 anos mais explicitas. Portanto, os petits ficam de fora.
Hoje, o primeiro dia do Dia do Senhor (lembrei-me agora, estamos na Quaresma), ainda foi um meio termo, apesar de já encontrarem algumas mais explicitas.
Era só para avisar.
E agora que fui herege vou buscar o cilício e rezar uns Pais Nossos com as beatas da aldeia...

Music, makes the people

sexta-feira, 7 de março de 2014

Twitter Moment

Ninguém a comentar os vestidos da gala da RTP1... Foi tudo para a Moda Lisboa...

terça-feira, 4 de março de 2014

Conversas

Em conversa com o Inefável:

(...)
Eu - Ai, eu hoje nem saí de casa.
        Estou em gordas...
Inefável - Não saia, prima.
Eu - Decidi que se estou solteiro vou ser gordo.
       Que é para as mariquitas não gostarem de mim.
       Decidi que não gosto de gays.
Inefável - LOL
               A prima é muito engraçada.
Eu - Ai. Pois sou!
(...)

segunda-feira, 3 de março de 2014

Então um bom dia



Gosto destes videoclips que podiam ser curtas metragens.
Aproveitem o dia que eu hoje vou passear e ler algures por Lisboa, que está sol, e aproveito o facto de não ter aulas graças ao Carnaval.
E, já agora, porque é que raio foi tudo vestido em nudes para os Oscars? 
Pessoalmente, assustei-me quando a vi: 

 
Julie Delpy

que sou gay e julguei correr o risco de ver uma patereca... Guuurllll, esse vestido não te favorece.



Tenham um bom dia, que está sol!


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pergunta do Ti'Ricardo

Só porque acordei com a sensação de, como se costuma dizer, estar a chocar uma gripe.
Porque é que quando estamos doentes ficamos assim... Hornys? É que a malta não está em bom para essas coisas...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Crise da meia idade

Foi preciso chegar aos 21 anos para ter a minha primeira curte com o moço que "conheci" naquela noite por ser o amigo da amiga de uma amiga minha. Foi, também, a primeira vez que dei beijinhos na boca num espaço público com público. Aliás, foi certamente a primeira vez que alguém me deve ter visto dar beijos na boca...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pós Modernices

Esta coisa de agora quererem fazer as entrevistas de emprego, especialmente as primeiras, pelo skype.



Wish me luck

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia dos Namorados

Então diz que hoje é dia dos namorados e eu tenho um desafio para vós. Tan! Tan! Taann! Quero que postem nos vossos blogues a melhor música de separação de sempre. Aquela música que vos mostra que vocês é que são óptimos, poderosos e tudo e tudo de bom, e que têm de parar de chorar baba e ranho (com o rimel a escorrer pela cara)  por quem não vos merece. Sim! Porque vocês é que são fantásticos.
Eu dou o exemplo, a melhor música de separações de sempre para mim é: (Tan! Tan! Taan!)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Que eu sou da aldeia

Há uma coisa que eu não percebo: As pessoas que têm "problemas" com sémen. Isto é, nas meninas eu ainda percebo que possam ter um estranhamento nos primeiros contactos, não estão habituadas... Mas agora, nas bichas?
Vejamos, masturbam-se desde os 14 anos (vá) portanto estão mais que habituadas ao seu sémen, ou tiveram tempo para tal, depois começam a entrar em contacto com o sémen dos outros (vá) por volta dos 18 anos. E, mesmo assim, algumas pessoas têm aquela coisa do «Ai, os netos da tua mãe em potência! "Blhack, hac!" tenho que me limpar. Traz aí o clínex... Tira! Tira!» isto claro, quando estamos a falar de estar nas mãos ou barriga...
Não percebo... "Qual é o problema/nojo"?