segunda-feira, 14 de setembro de 2015

First World Gay Problems

Toda a gente conhece aquela mítica cena em que se vê um quarto, já iluminado pela luz límpida e cristalina da manhã, e uma moça,  após uma noite de amor (ao fim do terceiro encontro) com um homem (super jeitoso) que virá a ser o seu "home" (claro), a entrar no quarto trajando nada mais que a, não menos mítica, camisa do dito cujo. 
Claro que a cena nos mostra umas pernas sexy debaixo da camisa dando a entender que a moça, que encontrou o seu home, não usa mais nada por debaixo.
Até poderia não ter existido uma cena anterior. Poderia iniciar-se assim qualquer narrativa e nós saberíamos que tinham feito o amor. E, bolas, como ela é sexy e obviamente que o dito cujo não quer outra mulher, não quer mais nada senão possuí-la e escalabrá-la ou barlaitá-la (como preferirem) ad eternum
Mas e nós!? Gays deste mundo. Que nos adienta vestir a camisa do homem e entrar no quarto já iluminado pela luz límpida e cristalina da manhã? 
O mais provável é o dito cujo, i. e., o tal homem jeitoso que escalabrámos ou deixámos (nos) escalabrar (ou ambos), ao fim do terceiro encontro, e que virá a ser o nosso "home", já nos ter visto de camisa. Se não viu já devia ter visto. Quer dizer, não é o terceiro encontro com alguém e vocês ainda não levaram uma camisa para parecerem todos janotas. Por conseguinte, o impacto já não é tão eficaz. 
De seguida, por muito sexy que sejam as pernas masculinas (e os rabos!), parece que falta sempre ali qualquer coisa na cena, não tem tanto charme, o toque de je ne sais quoi. (No fundo, o facto de aquela peça ser tradicionalmente masculina e existir ali a ideia de transgressão e de que a tipa é uma grande e sexy maluca).
Por fim, de que nos adienta a nós dar a entender que não existe mais nada por debaixo daquela camisa quando, ao usá-la, se percebe perfeitamenrte uma, chamar-lhe-ei para efeitos desta narrativa, "trombinha" a espreitar por debaixo da camisa? Não há o "dar a entender". Está ali. E, convenhamos, não é necessariamente a coisa mais sexy. Especialmente depois de se ter percepcionado a "trombinha" em todo o seu esplendor...

10 comentários:

Miguel R disse...

arranja um namorado 20 centimetros mais alto que tu, assim quando vestires a camisa dele, fica te enorme e não se vê a tromba. tadaaaaaa <3

Ricardo - Uma Outra Face disse...

Hmmm... Solução inválida. Porque estaria também a tapar imenso das pernas e do rabo e porque parecia que terias uma camisa de noite (ou algo do género) vestido. Imagina lá, um saco de batatas, não fica sexy...

Eolo disse...

Temos a vantagem, se usarmos os mesmos número de ter guarda roupa duplicado. :)

Ricardo - Uma Outra Face disse...

Ora bem, Eolo. Já fiz um post a dizer isso. Vantagens de ser gay :D

neko-chan disse...

Se calhar eu sou tonto ou mesmo parvo, mas gosto eu de me ver de boxers e T-shirt ou camisa. É que ser ruivo não é algo que todos tenham. ;)

Ricardo - Uma Outra Face disse...

Um homem de boxers é sexy de facto. Pois não, não é. E sabe Deus que eu tenho uma qualquer pancada com ruivos. Mas, infelizmente, não passa do mundo das ideias

Horatius disse...

Bem, eu já tive um ruivo. E confirmo que os ruivos não são só ruivos na cabeça de cima! xD

neko-chan disse...

Pancada por ruivos quase todos têm. É por ser único. E ainda por cima eu sou de edição limitada (mas das boas). :P

Miguel R disse...

eu fico sexy até com um saco de lays, sorry #modéstia

Lobo disse...

Não poderias ser argumentista... colocas logo imensos problemas nas "cenas"!