Primeiro, existe uma total falta de comunicação no sistema organizativo (exemplo, não sabiam (já na sala depois da triagem) quais as pessoas que estavam em cadeiras de rodas ou em macas e chamavam-nas para depois dizerem que já não podiam ir, porque os gabinetes dos médicos ficavam longe e como se encontravam assim não podiam deslocar-se até lá. Sinceramente, deixou-me abalado ver esta situação, a senhora que estava de cadeira de rodas (pela descrição do que aconteceu dada pela familiar) a mim me pareceu um caso de AVC (mas quem sou eu para dizer isto, não sou médico) estava ali com pulseira verde e os enfermeiros ou médicos não sabiam nada dela, o enfermeiro chamou-a, viu que ela estava em cadeira de rodas e perguntou à familiar se ela conseguia andar, e como é óbvio não conseguiu, teve de ficar mais tempo à espera até ser de novo chamada.)
Segundo, onde eu e o meu nariz Judeu nos sentimos como certamente se sentiram os Judeus a caminho das câmaras de gás. Imaginem: um grupo de pessoas com pulseira verde em fila e o enfermeiro à frente a guiar-nos por uma data de corredores sem luz natural até ao gabinete médico, local para o qual chamaram umas sete pessoas para apenas uma médica (depois chegou outra) e não havia cadeiras para todos.
Terceiro, sou informado pela médica (depois de ter de fazer um "aaahhh" *I´m feeling dumb*) que "tem uma amigdalite do tamanho da cidade".
E depois foi um corre corre... Vou à farmácia. Venho para casa onde tenho de engolir uma cápsula maior que eu (Já disse que detesto ter de tomar comprimidos?). Vou levar a mala à minha amiga para que possa apanhar o expresso. Vou às compras de mercearia, mudar a bracelete do relógio, cortar o cabelo e comprar uma mala (que julgava perdida para sempre, mas que a minha luzinha da sorte, isso, ou foi a junção da dor da minha amigdalite e do meu ouvido que me levou até à loja onde ela estava, se calhar nem tudo foi mau...) Chego a casa, faço umas limpezas que o chão desta casa parece cuspir pó. Janto e volto a engolir comprimidos maiores que eu.
Venho aqui dar uma de Arrakis e partilhar convosco que, neste fim de semana na Gulbenkian, de forma totalmente gratuita, serão exibidos, a partir das três da tarde "inté" à noite, neste sábado e domingo, filmes portugueses, como o filme do Desassossego, ou Singularidades de Uma Rapariga Loira, entre outros... Não, a Gulbenkian não me paga para publicidade, mas como nem todos podemos ir à moda Lisboa (eu sou um dos que não pode) acho que "aculturarmo-nos" não nos faz mal nenhum e em vez de estar em casa a engordar e a ganhar pêlo é um programa muito melhor. Fica a sugestão...
P.S. Afinal, enganei-vos e as sessões de Domingo começam às 11h30 e também acabam mais cedo. Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
10 comentários:
Com um sol tão bom e agora ficas doente? :D
Vá, um abraço e as melhors
As tuas rápidas melhoras :)
Abraço
Tiveste um dia agitado e a cena do hospital é lamentável sobretudo para as pessoas mais velhas a precisar de cuidados urgentes.
Acho muito bem dares uma de Arrakis lol :) até porque nem sabia que as entradas eram gratuitas. Vou ver qual o programa de amanhã e se calhar dou lá uma saltada. Boa sugestão :)
É verdade, mas isto não me impede de nada xD a não ser de comer sem me custar a engolir...
Obrigado e abraço ^^
Obrigado :)
Abraço
Sim também acho e haviam tantas e algumas delas pelo que vi sozinhas...
Eu também acho bem xD Acho que fazes muito bem, mas como já corrigi no post as sessões amanhâ começam e acabam mais cedo :)
Diverte te que eu adorei ir ver o filme do Desassossego.
As melhoras!!!
Obrigado João ^^
A única vez que fui à urgência do Sta. Maria, fui com um amigo e esperámos umas 5 horas. Acabámos por vir embora e deixar uma reclamação no livro.
Eu confesso que estava à espera de demorar esse tempo todo, mas por acaso não chegou a tanto. Acho muito bem que tenham deixado uma reclamação ninguém o faz normalmente
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