terça-feira, 29 de maio de 2012

Aafff

Não estivesse eu super cansado, o ecrã do meu computador morto, com uma  frequência amanhã para a qual não sei nada (e que mesmo lendo a matéria nada sei) e depois de ter entregue um trabalho da treta. Poderia ser uma pessoa muito mais animada.  

Bem, vou arrastar-me de novo até ao estudo e parar de me queixar...

domingo, 27 de maio de 2012

Twitter moment

A sério, alguém me diz porque é que eu tenho de fazer este trabalho (é para entregar amanhã) e a minha vontade de o fazer é 0? Eu juro que antes não era assim, preguiçoso. Neste fim de semana devia ter ido a casa, assim a minha mãe usava o seu super-poder e fazia-me um discurso que me colocava logo a trabalhar (isso e os olhares). E eu tentei ir a casa, tentei. Tentei tanto que na sexta-feira, por já estar atrasado e porque as pessoas do metro são umas simpáticas (colocam-se em frente das pessoas que já lá estavam antes (okay, às vezes também o posso fazer...)) e como o metro vinha cheio tive de deixar passar e apanhar o seguinte. E lá fui eu a correr desde o metro até à garagem em sete rios (com a minha mala a rebentar pelo caminho), a ir falar com o motorista para pedir que esperasse por mim e chegar à bilheteira para ser informado que já não tinha lugar. E agora estou aqui, a fazer tudo (inclusive a olhar para a parede branca) menos o trabalho.



(Do More Than Exist)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Adoro! Novo-velho vicio

Já há tanto tempo que não ouvia esta música e hoje lembrei-me dela fui ao google e escrevi todos os versos de que me lembrei para descobrir o nome e agora está a tocar sem parar.
Já tocou umas quatro vezes seguidas e vai ser assim durante uma semana (a minha melhor amiga da faculdade já não me vai poder ouvir e vai odiar-me. but who cares? I'm gonna keep singing).
Vá fiquem também com ela na cabeça e adorem (se não coloco aqui uma gravação minha a canta-la (ai estou tão contente *bicha*) esta música alegra-me) :



E já está a tocar a quinta vez... 

E tenho dito!



Bem não fui bem eu que escrevi (que acho que não iria ter jeitinho nenhum para fazer aquilo) mas subscrevo inteiramente!

P.S. Alguém sabe o nome? Eu já soube mas esqueci-me...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Eu sou a bicha

A mala que ele diz ser bicha e que todas as pessoas dizem ser gira (menos a minha mãe que também goza comigo, mas é resistente e permite-me levar todos os cadernos e livros para a faculdade):
 Zara Men

O casaco que ele diz ser bicha (é um casaco normalíssimo):


Zara Men

E a camisa, que confesso é pirosa (eu sei, eu sei), mas olhei para ela e pensei: "Vou comprar-te!" E comprei - fica bem com umas calças pretas, e há quem me elogie e diga que me fique super bem e há quem ache, lá está, pirosa, mas o que me importa é a minha opinião, portanto...:

Zara Men


E pronto, foi um fim de semana divertido e, btw, todos os teus gestos são mais bicha que eu bem passado, numa boa companhia. Tal como é a companhia do Sad Eyes.

P.S. Eu e o Abacalhoado damo-nos bem e somos amigos, eu já sabia que ele ia fazer esse post e eu disse-lhe que até punha o link no meu blog se ele o escrevesse. Prometido e cumprido.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ainda sobre a notícia:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/confessa-a-policia-homicidio-gay Leiam-na, não tenho 100% certeza de que seja aquela de que falava no post anterior, mas 99%.

E para além de todo o horror acerca da noticia existe o seguinte comentário (que é o mais votado inclusive): "O loby homosexual aproveita-se da influencia que tem na Comunicação Social para fazer-nos a lavagem ao cérebro e conseguir aprovar na A.R. a lei de adopção de crianças. Entretanto há cada vez mais crimes deste tipo..."
Hmmm... O que é que uma coisa tem a ver com a outra? É que eu saiba o numero de homicídios e violência doméstica é bastante superior entre heterossexuais. Portanto seguindo o raciocínio deste senhor também não deveriam poder adoptar os casais hetero. Infelizmente existem pessoas más em todo o lado, e não é provocado pela orientação sexual.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Homicídio Gay"

Hoje estava no metro e à minha frente ia um senhor com um jornal, e a notícia da parte detrás da qual só consegui ler o título era: «Homem Confessa Homicídio Gay» . Exactamente assim como escrevi, com aquela parte a vermelho também. É só a mim que isto me parece extremamente propagandista? Quero dizer, homicídio gay (?) se tivesse sido um "homicídio heterossexual" isto também apareceria assim ou apenas "homicídio"? Não existe uma diferença penal para quem comete um homicídio gay ou um homicídio heterossexual. Porquê marcar assim a diferença na notícia? Para mim isto é também um factor de descriminação, marcou-se uma diferença que não deveria ser assim denotada.

P.S. Não li a notícia portanto não sei como foi tratada ao longo do texto e pode ter sido escrita com a maior imparcialidade, apenas achei o título propagandista.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Perdoai-me Senhor

É por estas e por outras, ou melhor, é por estes e por outros que eu sou homofóbico é o que é:
Estou eu no metro lindo, maravilhoso, a morrer de calor, a suar, despenteado, todo desarranjado, com a mala pesada, a começar a ficar com uma dor de cabeça e com os phones a ouvir música (sim, eu quando estou com dor de cabeça ouço música, ligo o rádio aos altos berros e assim tento abstrair-me da dor. Pois, também já me disseram foi que nunca tive uma dor de cabeça a sério. Eu acho que sou apenas uma pessoa estranha, enfim...), ou seja, super rezingão e ainda por cima o metro cheio e eu no meu canto. Quando entram três rapazes, que como se diz, são claramente bichas. Todos eles muito gestos com as mãos. O rapaz que escapava em relação ao seu estilo era o que falava mais alto; o outro com o cabelo pintado de rosa, camisola de alças super justa a mostrar tudo (não gosto nem de ver em homens hetero) e calças mais justas ainda que pareciam leggings. E leggings não são calças. O outro, um loiro com duas madeixas de lado cor de rosa com o cabelo puxado para cima com os óculos de sol, calças de gaja super justas com a braguilha ligeiramente aberta (porque queridos, quer queiram quer não vocês têm algo na frente que as senhoras não têm e que ocupa espaço, querem usar calças justas? Comprem skinny jeans para rapaz que existem, eu tenho...) botas (com este calor?) e uma camisola ali da feira, de gaja pinderica, de malha ou o que raio era com brilhantes e mais não sei o quê dentro das calças com  o cinto de gaja em destaque (E depois ainda me perguntam se por eu gostar de moda me visto com cintos de gaja, isso não é moda é pinderiquece horrível )... E a falar alto. É preciso isto tudo para chamar a atenção?
Eu sei, eu sei. É assim que se gostam de se vestir, sentir, exprimir e acredito que é necessária muita coragem para andarem assim na rua, ou então falta de consciência, e ninguém tem nada a ver com isso ou de julgar sequer. Tudo bem, eu acho pinderico e feio não tenho direito de julgar mas tenho direito à minha opinião. Querem um styling upgrade dado pela minha pessoa?
E depois são mal educados. Estou eu no meu canto quando, devido ao metro, um deles vem contra mim e ainda me pisa, e depois em vez de pedir desculpa, não. Até parece que fui eu o culpado. Mas depois lá levantou a mão a olhar-me de lado e parece-me que pediu desculpa. Eu lá disse um "não tem problema" com um sorriso no rosto e fui simpático, e depois o outro que ia ao lado dele ainda se riu, mas não de uma forma afável. Agora que penso nisso, não sei se me pediu mesmo desculpa ou se só levantou a mão por acaso e disse alguma coisa ao outro e eu feito burro tentei ser simpático e dizer que não havia problema quando o que merecia era uma cara feia da minha parte.
Devia era ter dito "Olha de tanto pintares esse cabelo, ainda por cima desse loiro feio, tens o cabelo todo seco e estragado", mas eu controlei a gaja que há em mim.
Pronto, não é ser homofóbico, não quero que sejam exterminados nem acho que não são criaturas de Deus com direito a viver e a fazerem o que querem como querem desde que não façam mal a ninguém e sejam felizes. Este era exactamente o mesmo discurso se visse umas miúdas manientas a gritarem  no metro que eram no fundo o que eles tentavam ser. E a minha pergunta é, há mesmo pessoas que gostam de namorar com eles, casar, ter uma vida em comum? Eu sei que não sou a pessoa mais masculina do mundo, mas quero dizer... Eu sou homem, visto-me como homem, ainda que goste de me vestir bem, dentro da minha visão claro do que é vestir bem e aquela é certamente a deles. Como uma amiga me perguntou se eu gostava de ser gaja (pois é, ainda não disse aqui mas a minha melhor amiga da faculdade, sabe que sou gay (a que não queria acreditar que eu era, ou melhor, a que achava que eu estava a gozar com ela), contei-lhe e mesmo assim foi difícil de convencer (e já sabe também outra que me perguntou se eu era, esta já mais velha, e eu já sábia que ela sábia (via no olhar), e que só tem amigos homossexuais, segundo as palavras dela, e que me queria apresentar ao melhor amigo para fazer um arranjinho.) Eu disse, "Bem se tivesse nascido rapariga era mais fácil, claro. Mas, tenho uma pila e gosto dela. Aliás, é por gostar tanto dela que quero mais na minha vida... Hahaha Just Kidding."
Portanto sou homem, gosto de ser homem e gosto de homens. E entendo que há homens que se sentem mulheres presos num corpo errado e gostavam de ser efectivamente mulheres. Acho que não seria capaz de namorar com um ou de partilhar uma vida, gosto de homens gay masculinos, nasci assim vá-se lá fazer o quê? Mas aqueles não entendo, os ídolos femininos que possam ter não são assim, não é assim que as mulheres se comportam ou se vestem. Mas pronto cada um sabe de si e Deus sabe de todos e sejam felizes.

P.S. Já disse que estou rezingão hoje?

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ai!

    
 

Ai... Ai...

domingo, 6 de maio de 2012

Insensível

Eu até podia vir aqui relatar a alegria que foi o dia dos meus anos. Mas tal não se passou (ninguém liga muito ao meu dia de anos e nem eu próprio para dizer a verdade...) e não me parece de bom tom.
A minha avó morreu nesta última quinta feira (o dia dos meus anos), don't worry, não tinha qualquer tipo de ligação especial com ela. Nem sequer chorei, era suposto? No que toca a morte sou uma pessoa super insensível. Seja porque ainda não tenha perdido alguém especial, ou porque encaro a morte como uma coisa simplesmente natural, ou porque vou a funerais desde cedo...
E também não sou hipócrita, como as pessoas que exageram nos funerais, quais carpideiras, e que enquanto a pessoa estava viva nem sequer lhe ligavam. Eu ao menos sou coerente...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O drama! O horror!

Foi há 20 anos atrás no dia da mãe (a melhor prenda que alguma vez lhe poderei vir a dar, eu sei) que a minha mãe teve, certamente, de sofrer para eu nascer, por volta das três da manhã. Isso e não voltou a recuperar o corpo de modelo que tinha: Foi a paga por ter esta criatura tão encantadora, linda, maravilhosa e acima de tudo modesta que sou eu. Desculpa lá qualquer coisinha mãe...
São 20 anos. Dá-se a morte da minha adolescência e irei vestir-me todo de preto em luto por ela. Pela minha adolescência assim terrivelmente assassinada a sangue frio, e por mim, cada vez mais velho.
Anyway, Happy Birthday to me!



P.S. A partir do próximo ano, volto a fazer 18...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Pixel

E chegou ao fim a 2ª Edição do Concurso Pixel organizado pelo Sad Eyes. Podem ler todas as histórias AQUI. Inclusive a minha que foi a última a ser enviada...
Transcrevo também para aqui a minha história:

«Tudo o que queria agora era um abraço teu. Não era sexo, não era um beijo. Apenas um abraço, um longo abraço e poder adormecer neles. Sempre me senti tão confortável neles, sentia que nada me podia acontecer. Não eram como os abraços que dava a mim mesmo antes de adormecer. Esses não me reconfortavam, não me acaloravam como os teus, eram no fundo vazios, mas serviam-me. Não que preenchessem um qualquer vazio que eu não sabia que existia, mas não me deixavam dar conta dele. Até que, apareceste tu e me abraçaste. E agora que não estás aqui dei-me conta desse vazio que estava lá, mas que eu não sentia. Sabes aquele momento cliché dos filmes românticos em que a protagonista se abraça a ela durante o chuveiro, e se deixa cair até ao fundo da banheira, por ter perdido o seu amor? Credo, que a parede é fria, quem diria? Mas eu não me importo. E choro e vou-me a baixo. Afinal é no chuveiro que penso e os meus pensamentos foram dar a ti, a nós, aos teus abraços e agora compreendo a protagonista que eu achava fatalista e terrivelmente melodramática. Mas ao contrário do filme, tu não voltas. E eu levanto-me. Aguento-me. Saio do banho totalmente seco e recomposto. Vou para a cama. Abraço-me e volto a adormecer. Estes servirão até encontrar os últimos braços, que me darão os abraços que me serão perfeitos. Porque têm de estar por ai, não me podem ter dado a conhecer a felicidade para a ter perdido para sempre.»

Mas leiam-na no blog do Sad Eyes que ficou muito mais bonita.
Um enorme Parabéns, Obrigado e um Abraço ao Sad Eyes pela sua iniciativa.